quarta-feira, 29 de junho de 2011

Então, por que choras?

Então, por que choras?


Nós mesmos, em um determinado ápice de nossa consciência, decidimos trilhar os caminhos que julgamos serem os certos. As minhas perguntas sinceras são: qual a prova prática que você tem sobre essa verdade? Será isso digno de confiança em razão de ser uma peça tecida pelas tradições de nossos antepassados? Isso merece nosso crédito porque apresenta resultados satisfatórios? As religiões se fortalecem em todos os aspectos, sejam elas certas ou erradas, como convém, e nós somos os responsáveis. Quem se importa mais com a verdade? As bases do cristianismo primitivo que evangelizou o mundo pagão de outrora simplesmente entendeu que Jesus era a verdade. Estavam dispostos a morrerem pela mensagem salvadora da cruz.

Hoje as pessoas estão em busca de melhores opções, não estão preocupadas se existe alguma centralidade na verdade. Vivemos em um contexto onde a importância é a moda da opção, e para isso criaram os centros de abastecimento de opções. A maioria pensa que o importante é preencher o vazio, essa lacuna mesquinha chamada de ego capitalista.

A igreja em parte caiu nessa armadilha, deixando a verdade de lado para pregar a satisfação. Já que o jogo é a opção para suprir, a grande maioria faz essas opções baseados nas opiniões alheias. Quando Jesus Cristo disse ser “o caminho, a verdade e a vida” estava apontando o caminho do sacrifício. Tomé, dentre os discípulos, era o homem de opinião mais formada em relação às coisas espirituais. Agradeço a Deus por Tomé, um cidadão apostólico diferente dos outros, para esse propósito foi escolhido por Jesus. Ele se importava com os fatos, não estava preso às meras interpretações da verdade. Embora todos os outros discípulos estivessem certos e convictos de sua crença em Jesus, ele desejava algo mais profundo e revelador. Esse homem queria ver Deus pai, queria tocar nas feridas do Cristo ressuscitado. É fácil condená-lo por sua incredulidade, mas por causa de sua ousadia devíamos ser mais crentes em Deus.

A ressurreição de Jesus Cristo é a maior prova da existência de Deus, e a maior diferença entre cristianismo e as outras religiões. A mensagem anuncia pelos apóstolos tinha como foco a ressurreição Jesus Cristo. Tomé foi o primeiro iluminado que teve a certeza que de fato Jesus estava com um corpo de carne. Na sua concepção a verdade da existência de Deus devia ser provada com algum tipo de evidência. O “Fato” estava diante de seus olhos, mas ele não conseguir ver Deus Pai no filho sem tocar o verbo que se fez carne e habitou entre nós.

Se Jesus não é a maior evidência da manifestação real de Deus, não existe nenhuma outra maneira de chegarmos a Deus. Ele é a evidência e o Fato histórico, e a semente divina que se apresentou aos homens. Embora seja ignorância negar que não existam verdades relativas nas outras religiões, se toda verdade procede de Deus, mas o caminho para uma nova vida começa em Cristo. Nesse caso Jesus não é mais uma opção, é o caminho, é a verdade nua, e as outras verdades são sombras de sua representação. Agora existem apenas dois lados da história, e você precisa estar certo em qual lado você se encontra.

Todas as religiões trabalham fé, redenção, purificação e amor, mas o cristianismo prega Jesus Cristo ressuscitado dentre os mortos. Ele é o único que deu sua vida pela causa que acreditava da vida eterna, sendo esmagado e escarnecido na cruz. Essa é sua palavra de amor, sua maneira de demonstrar que realmente existe algo do outro lado dessa vida. Só quem tem certeza, assim como seus seguidores que trilharam o mesmo caminho, entregando suas vidas por essa verdade. Essa é nossa maneira de expressar o que é a verdade, a evidência do FATO.


Por Joel Almeida

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A Causa da Causa não é a Causa de Deus, mas apenas uma especulação.



Muitos “pensadores cristãos” na tentativa racional de convencerem incrédulos sobre a possível existência de Deus por meio de argumentos lógicos da razão acabam perdendo a lógica da razão quando usam sínteses meramente especulativas para corroborarem uma refutação contra existência de Deus. É razoável acreditar como base de fé e prática nas premissas da metafisica desenvolvidas racionalmente sobre a existência de Deus? Podemos nós, nessa filosofia usurpadora de meros mortais com uma capacidade finita, apresentar uma razão convincente sobre a existência de Deus? Depois de milhares de anos e reflexões temos nós um argumento irresistível a favor da sua existência?

Estou plenamente certo que não tem como ser crente e não basear a sua crença na fé segundo as escrituras sagradas e apenas forçar acreditar em Deus a partir dos pensamentos vaidosos da mente humana que não podem perscrutar as profundezas de Deus. Se acreditar necessita de provas cegas da ciência, já não é mais a fé importante para a crença, mas seria a ciência mais vital, e se acreditamos sem razões e sem fatos, como a irrefutável ressurreição de Cristo, perdemos todas provas que somos racionais e que temos bom senso.

Muitos crentes bem intencionados, mas equivocados em suas vaidades, pensam poder construir argumentos para provar a existência de Deus. Ao longo dos anos muitas teorias e correntes teológicas foram elaboradas para provar a existência de Deus e as mesmas usadas para explicar diversos labirintos religiosos. Entre muitas, podemos apresentar com mais ênfase o fator Melquisedeque, ou seja, o argumento filosófico que Deus deve existir porque em quase todas as sociedades as pessoas compartilham acreditar em sua existência. Ele é facilmente refutado. Generalizar a fundamentação em uma crença para aceitação universal não é um critério seguro e nem apresenta um cordão teológico inquestionável para provar algo sobre Deus, pois a crença não é verdadeira simplesmente por que todo mundo acredita nela como conceito de verdade coletiva, mas se existe realmente uma forte razão evidente como a ressurreição de Jesus cristo, embora não seja uma crença que todos acreditam, mas nós temos evidências históricas para aceitá-la como verdadeira. Temos exemplos inquestionáveis nessa existência pachorra de que muitas crenças falsas são ou foram quase universais sem questionamentos científicos por muito tempo, por exemplo, a de que o sol girava em torno da terra, e também a crença cientifica da infinitude do universo, hoje seriamente refutada. Devemos tomar cuidado com as semelhanças, pois, nem sempre coisas semelhantes dizem respeito a uma pontualidade, apesar de a crença do islamismo ser monoteísta, assim como a dos judeus e cristãos, e também de abrangência universal, existem premissas teológicas que as aproximam, mas também aquelas que as distingue quase completamente em relação ao conceito de Deus.

Embora judaísmo e cristianismo se fundam em determinado eixo teológico, seu Deus não é o que a maioria das pessoas acredita, mas para seu bem deveriam acreditar em Cristo. Por outro lado, não existe a mínima possibilidade de um praticante do islamismo justificar sua crença no Deus cristão. Todo bom cristão com razões de sua fé está convicto, mas não por bons argumentos filosóficos e racionais sobre a existência de Deus, mas pela prova maior que é a afirmação histórica da manifestação de Jesus Cristo como o filho unigênito de Deus encarnado entre os homens. Sua teologia está totalmente arraigada no Fato irrefutável da ressurreição de Jesus Cristo como esperança eterna.

Muitos crentes duvidosos de sua própria fé na ressurreição Jesus Cristo estão em sérios apuros de crença. Principalmente aqueles fracos em suas convicções metafisícas, pois se entrelaçaram em cima do muro da crença com os argumentos dos agnósticos e suas afirmações indecisas de que não podemos provar que Deus existe ou simplesmente se o tal existe, ele certamente é um ser incognoscível. Logo se em nossas análises especulativas não podemos provar que Deus não existe, então os crentes racionais sem fé na inefabilidade das escrituras estão autorizados a acreditar que ele existe a partir daquilo desenvolvido como teoria da existência de Deus? Nessa premissa eles criam observações permissivas para o fortalecimento do descrente, pois, eles não acreditam naquilo que a bíblia diz sobre fé em Deus. O ateu fundamentado sabe que a fé é o ponto forte do cristão, e tiram suas vantagens imaginárias sem valor moral de alguma importância expressa apenas se nos dedicarmos ao conceito de um Deus racional. Os ateus afirmam que não podemos provar que Deus existe a partir daquilo que consideramos evidências bíblicas, que na verdade são evidências históricas da revelação progressiva de Deus, mas também não conseguem provar sua não existência em argumentos sequer científicos. Eles se acham autorizados dizer que a bíblia é um livro de fábulas, e duvidam da fé como experiência relacional com Deus, e não conseguem explicar com provas convincentes e com suas evidências da descrença a não existência de Deus. É falível o método do raciocínio da negação como premissa para “provar” as consequências dessa disputa sem sentido, pois não existe prova nenhuma. A ausência das evidências não diz nada sobre a falta delas, e não querer acreditar naquelas possíveis evidências como prova do contrário não é uma boa razão para não acreditar em Deus.

Criarmos sínteses sobre as causas do universo não é a melhor maneira de mostrar que estamos certos sobre a existência de Deus, embora, essa expressão revele a glória de Deus conforme as escrituras sagradas do novo testamento. As análises do cosmos do ponto de vista cético apontam para um possível surgimento por acaso, por si mesmo, como se o acaso fosse sinônimo de algum tipo de explicação metodológica, então anularemos de vez a falácia do acaso. Se é acaso carece de fonte de explicação, por isso, é tentar explicar o inexplicável para não aceitar o mais óbvio mistério da criação.

Seria mais difícil aceitar a deliberação de um universo trazido para a existência por alguma força ou ser extremamente poderoso? Se o leitor é uma pessoa que não acredita em Deus, terá de refletir muito sobre essa questão, pois é quase impossível que o universo tenha chegado à existência apenas por si mesmo, como também já podemos vislumbrar a impossibilidade dele já ter existido durante uma quantidade infinita de tempo. Eu sinceramente não acredito que existem pessoas nessa terra totalmente ateias em relação à existência de Deus. Em determinado momento todas elas acabam se escorregando e acreditando por algum motivo, depois o orgulho não deixa voltar atrás para continuarem acreditando nessa possibilidade. Nós temos fortes razões para frequentemente darmos credibilidade ao Deus criador de todas as coisas.

Ao longo dos anos, inúmeras teorias-cristãs e argumentos refletidos na teologia, na tentativa de provar a relação de Deus com o universo, se condensou nas chamadas provas cosmológicas da existência de Deus. Essas premissas dentro da argumentação lógica, normalmente esboçadas nos calcanhares da filosofia, tentam provar que tem de haver uma “primeira causa” de todo o universo, e se existe essa causa primeira, certamente provamos a existência de Deus. Não estou sendo irônico quando afirmo a impossibilidade de Deus ser a causa primeira, mas estou sendo honesto comigo e com os outros quando corroboro que ele é o Eu Sou (ἐγώ εἰμι), sem princípio e nem fim, conforme se declarou nas escrituras sagradas a Moisés (Ehiéh ashér ehiéh) e depois se tornou manifesto nas declarações de Jesus Cristo no evangelho de João.

Não temos condições de propor a inefável descrição desse ser onipotente usando recursos precários de antropoformismos humanos como a primeira causa. Isso não passa de uma ideologia frívola ornamentada nos resultados experimentais das nossas parcas observações distorcidas dos sentidos corrompidos geradores do fenômeno de análise conceitual dos acontecimentos necessários para conceber o introito de alguma coisa. No entanto, essa concepção de explicação das coisas e acontecimentos cosmológicos a partir de causa e efeito se torna irrelevante quando compreendemos verdadeiramente a mensagem de YHWH (יה-וה; ), se torna quase impossível continuar tentando buscar coerência da existência de tudo em termos de causa e efeito, pois passamos acreditar no Deus que segue o vir a ser, tornar-se, e Ele é Causa que Venha a Ser ou Mostrar Ser, porque isso significaria que não deveria haver uma série infinita de causas, o que parece impossível. Assim como algo é, ele disse para Moisés: Eu sou Aquele que é, e serei o que for, aquele que não é expresso (Elohím), o auto-existente, e se mostra ser o que mostrar ser. Por ser realmente difícil isso ser entendido como conceito em nossa mente finita, alguns desaprovam a crença em Deus, mas alguém nesse planeta pode me conceituar a eternidade em sua mente? Claro que não conseguimos, mas podemos dizer que ela existe? Como podem me provar se ela existe? E se eu não acreditar na eternidade como compreensão de infinitude? Se existe um Deus que pode ser explicado pela ciência das coisas em movimento certamente esse deus não existe. Se não temos plenas condições de medir a eternidade seríamos idiotas de pensar que existe eternidade? Porque os homens acham que podem explicar Deus em suas limitações ao invés de simplesmente crer pela fé, assim como acreditam na eternidade, mesmo não tendo a certeza plena da eternidade, pois ela só tem sentido em razão de fazermos dela eternidade, mas ela não deixará de existir porque não a compreendemos, assim como a não podemos provar a não existência de Deus não quer dizer que ele não exista.

Todos pelo conhecimento conseguem perceber a ordem do universo, e imaginar na mente um projetista como arquiteto de tudo isso, mas com isso não podemos dizer que Deus existe, só podemos afirmar Deus pela fé em Jesus Cristo, pois não se toca em coisa que não se explica. Essas teorias fermentadas dependem sempre de leis da física e da química para serem aceitas, assim como a proposta da evolução, porém, o cristão não depende disso, pois o Deus eterno não pode ser objeto provado pela especulação da mente humana, por isso ele exige o caminho da fé na ressurreição de Jesus Cristo para ser conhecido.

Não temos uma fórmula para equiparar e descrever em versos e palavras a designação de Eu Sou o que Sou. Os pobres mortais como Moisés ainda não conseguiram entender essa revelação, porque eles querem razão para o que não se pode conceber por nossa mente humana, Eu Sou o Que Sou. Alguém iluminado pode me explicar isso? Se conseguir me explicar esse é um deus. Êxodo 3 : 14 “E disse Deus a Moisés: Eu Sou o Que Sou. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós.”


Por Joel Almeida

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O propósito na razão do despropósito



É indecente dizer que não existe propósito no universo e ao mesmo tempo se considerar um ser inteligente. Outro absurdo maior é cogitar a existência de um Deus de propósito e levar uma vida sem propósito. A simples definição de propósito é a razão pela qual uma coisa existe, e se ela existe alguém a desejou intencionalmente. E se existe propósito nas coisas criadas, não pode haver ausência de um criador. Caso contrário o universo e toda espécie de vida nele não tem propósito algum. Qual o desafio motivador para um universo e uma vida sem propósito? É impossível acharmos razão para algo sem propósito, se não existe razão logo não precisa ser explicado. O improvável é o golpe de misericórdia na ciência. Isso é doloroso para todos nós. Também é frustrante, pois anularemos de uma vez por todas a importância da função investigativa. Sabemos que muitas coisas não estão ao alcance da ciência, e entre elas a afirmação cega do despropósito do universo.

Todos os dias as ciências das diversas ramificações se aprofundam em muitos assuntos relativos a seu conhecimento. Por enquanto, nada nos campos da pesquisa química, física, geologia, astronomia e cosmologia fornecem evidências diretas a favor, e nem contrárias a esse propósito divino no universo. Não temos permissão lógica para corroborar esse vazio sem sentido. De fato, a ciência talvez nunca possa provar essa falsa afirmativa que o tal propósito não existe. Carl Sagan, uma das maiores autoridades científicas em causas do universo, disse certa vez: “Existem muitas hipóteses na ciência que estão erradas. Isso é perfeitamente aceitável, e elas são a abertura para achar as que estão certas, e a ausência de evidência não é evidência de ausência.” O que nos deixará mais perplexos e assombrados nesse cosmos desconhecido? Isso tudo ser obra de um Deus criador? E se for obra dele implicar em sérias responsabilidades diante dessa verdade? Nossa inteligência no universo tal como é não é uma clara evidência proposital?

Acredito que depois dos adventos do pecado original nossa vida não seria mais interessante sem a liberdade conferida a nós. Não consigo conceber a presença de um cordeiro no meio de um chiqueiro de porcos. Quando o cordeiro entrou pela primeira vez, acabou morrendo com poucos anos de existência com as fortes dentadas dos porcos. “Foi levado como a ovelha para o matadouro; e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, Assim não abriu a sua boca. E no dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. João 1-29-36.” Seria insuportável para os porquinhos olhar para a face do Cordeiro todos os dias e perceberem a diferença, pois a sujeira está sobre a pele deles e o fedor nunca sai. E Se fossem convidados para tomar banho certamente recusariam, pois adoram o chiqueiro. Porcos estão acostumados com lavagem, cocô e xixi. Além disso, eles não estão acostumados erguer a cabeça para cima, e quando veem as estrelas, poucos acreditam na existência de alguém lá no céu. Então, acho boa a ideia do dono dos porquinhos não mostrar seu rosto, pois ele não suportaria a carniça do chiqueiro. Essas criaturas fétidas por enquanto que se contentem apenas com a chuva que desce para lavar a terra de sua podridão.

Se contentem, pois a vida em si já tem propósito, pois o maior propósito da vida está na própria vida aqui agora. É indubitável sua essência nas sagradas escrituras, por essa razão nós sabemos de onde ela veio, mas seu propósito está inserido sem si mesmo. “Tudo tem uma ocasião certa, e há um tempo certo para todo propósito debaixo do céu. Tudo fez Deus formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim” (Eclesiastes 3:11).

A ciência não pode explicar de onde a vida veio, mas também não consegue negar que ela não existe. Mas é fato que ela tem uma origem. Existe origem sem alguma fonte? Temos duas objeções, ou ela se originou do próprio universo, e em segunda premissa é produto do propósito divino. Nós sabemos que se pensarmos sobre ela como propósito divino é mais proveitoso, mas se acatamos a neurose de que todo este imenso universo é despropositado já estamos fritos no fogo do inferno. Se estivermos sozinhos nessa retardação inerte e sem sentido a melhor solução será nos delirar em horrores, pois a vingança da própria natureza do universo não tem misericórdia de nós.

Não somos auto-existentes, portanto, teorias científicas que colocam a humanidade fora dessa forte possibilidade fermentam nossa identidade pessoal. Elas funcionam apenas por meio de laboratórios com observações visíveis do espaço, e mesmo assim tentam nos colocar fora de um plano divino. Isso é mortal à nobreza da razão, e parece-me que eles desejam afrontar a si mesmos devido a suas frustrações científicas inacabadas. Essas minorias de homens bizarros transferem esse peso de culpa à consciência da plebe. Eles ameaçam a ética do viver em si como algo sem valor e cospem em nosso direito básico de indivíduo. A ética está para nós intrinsecamente ligada a nossa dignidade humana e expressão existencial e, em nome do desenvolvimento, usurpam nossa inteligência natural.

Queremos deixar a vida viver como ela sempre quis, sem opressão religiosa e nem científica. Se essas duas podem nos fazer melhores, que sejam bem vindas, agora se estão passando dos limites e apenas nos fazendo piores que já somos, sejam condenadas. Não estamos esquecidos nesse universo; inclusive, em sua bondade, Deus enviou seu filho Jesus Cristo para quem crê. Esse morreu e ressuscitou ao terceiro dia por nós. Se esse fato não é uma esperança, certamente não existe mais esperança para ninguém.


Por Joel Almeida

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A religião como se fosse a verdade.



A maioria das crenças e tradições espirituais avivadas em práticas hodiernas tem seu ressurgimento nos equívocos massificados e, sem hesitação, são aceitas por muitos de nós. Quase todas elas são fontes sem inspiração de algum tipo de herança ingênua dos nossos antepassados. Essas praxes cultuais foram quase todas forjadas pelo anseio natural na procura de conexão com conhecimento de Deus, mas isso muitas vezes é espiritualizado em rituais sem uma averiguação teológica com maiores cuidados. Muitas dessas "reencarnações espirituais" são levianas junções dos restolhos esfrangalhados das velhas religiões politeístas dos sonhos das Alices dos países das maravilhas, pois se existe alguma Alice deveria ser monoteísta, assim como apenas o Deus do mundo das maravilhas celestiais, tal como o proposto pelo cristianismo.

Estou convencido de que nossa problemática se esbarra em nossa burrice de várias opiniões sobre um mesmo objeto de concentração apenas para provar nossa vaidade ao invés da verdade, e também seguir a fé cega em doutrinas sem apuração das mesmas. A conspiração de alguns ateus agnósticos sem bom senso é resultado das frustrações dessas herdades e prognósticos mentais em parte usados para amedrontar aqueles desacreditados na possível promessa da existência dos céus.

Usar nossos costumes religiosos é um cárcere mortal e corrosivo para as nossas mentes. Digo isso com a precaução de uma reflexão sem nenhuma espécie de pena ou desculpas, pois em nome da crença em Deus os homens acrescentaram mortes, violências incalculáveis e costumes insanos para levar os rebanhos ignorantes da verdade à obediência cega.

Jesus Cristo fez sérias advertências às seitas antigas, entre elas a dos fariseus contra essa doença do uso de poder político para fins de controle do pobre rebanho indefeso das ovelhas magras do judaísmo praticado naquele tempo. "Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? pois não lavam as mãos quando comem pão. Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós, também, o mandamento de Deus pela vossa tradição?

Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, certamente morrerá. Mas vós dizeis: Qualquer que disser ao pai ou à mãe: É oferta ao Senhor o que poderias aproveitar de mim; esse não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe, e assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus. Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.

Embora as crenças do judaísmo tenham sido afetadas profundamente pela atitude religiosa desse grupo, Jesus fez questão de deixar bem claro que a palavra de Deus permanece, embora aquela cultura estivesse customizando um estilo de vida nas pessoas. Elas estavam sendo influenciadas pelo ambiente criado pelos fariseus como falsa proposta de ordenanças de Deus. É muito perigoso quando os indivíduos vivem sua fé sobre fortes influências de costumes e culturas, isso pode sufocar a verdade, pois quase sempre somos moldados intelectualmente e espiritualmente pelo ambiente que nos circunda.

Mas não é por esse caminho de ida com entulhos que vamos voltar para uma negação dizendo não ser o certo em detrimento do engodo espalhado no chão pelos homens obstinados. Nós somos cientes, sem questionar muito, de como um ambiente consegue produzir espíritos entrelaçados aos seus hábitos e costumes, mas afirmar que se nascermos em determinado lugar irá influenciar radicalmente em nossa decisão com Deus é ser ignorante do conceito teológico e filosófico da manifestação de Deus. Uma coisa é apresentação de um deus como proposta de crença para um povo onde ele é desconhecido e outra, totalmente diferente, é sua encarnação nesse povo como Deus vivo.

A religião dos pais é um mito e, muitas vezes, dá prolongamento na vida dos filhos, mas não é verdade que todos os filhos são manobrados pela religião dos pais, e isso é do conhecimento de nossa maioria, então, não preciso me esforçar para defender essa ideia, com isso gasto meu tempo em reflexões que exigem maior uso da razão. Os irlandeses não são católicos em razão de seus pais serem católicos, assim como os calvinistas da escócia não optaram por essa fé por causa da religião dos ancestrais. Então, nós afirmamos que o homem é religioso por que existe religião? Será que existe religião porque os homens são religiosos? Boa pergunta também seria se o homem tem necessidade de religião. Se os homens são religiosos pelo motivo de serem religiosos, seria errado então buscarem uma prática religiosa? Uma boa conclusão é que a religião existe por causa do homem, e não o homem por causa da religião. Por alguma razão podemos afirmar que ele é religioso pelo sensus divinus, agora acreditar em Deus é uma necessidade intrinsecamente humana, pois as chamas do ateísmo nasceram da ausência dessa satisfação encontrada por muitos em seu espírito.

Ser ateu se define como alguém que não quer acreditar em Deus, e para não ser ateu ele precisa de fé negativa em Deus, porém, para isso ele precisa negar a própria essência de seu pensamento negativo de que Deus não existe. É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um ateu se converter à existência de Deus, pois isso irá desmoronar sua conduta inescrupulosa, e é a isso que eles se apegam na verdade. Com isso criam uma regra geral, com poucas exceções e divergências de ideias, e sem perceber estão todos cegos ao pensar que também não estão seguindo uns aos outros para construção de mecanismos de defesa contra aqueles que acreditam em Deus. Se eles chamam os fiéis religiosos de insanos, também deveriam averiguar a séria insanidade ideológica de um mundo que jamais conseguiram construir, e estão vivendo essa exarcebada fé não-religiosa como se estivessem no planeta dos sonhos e não querem acordar para realidade humana de mazelas. A formação intelectual de base de um ateu pode começar sendo justificada no ato da imposição religiosa por parte dos seus pais, embora, não seja particularmente errado ensinar os filhos o caminho que se deve andar. Dizer ao contrário sobre essa questão seria o mesmo também como ir contra certas tradições e culturas que são transferidas de geração em geração. Sobre muitas dessas coisas não percebemos ataques severos dos opositores à crença em Deus, se na grande verdade é que a maioria desses neo-ateus foi estigmatizada em algum momento de suas vidas pelas imposições religiosas de alguém.

A tirania em análise não é muito diferenciada do estupro ou qualquer outro tipo de violência imposta à força, agora ensinar as crianças não as torna vítimas de nenhum tipo de crença impregnada, assim como também não podemos dizer que isso acontece na escolha do time de futebol. Estamos certos sobre muitas coisas adquiridas pela experiência ao longo dos anos, mas não estamos totalmente certos com muitas afirmações generalizadas da transferência de valores religiosos como prisão sem chaves da liberdade de escolha, não somos todos culturalmente-religiosos, embora, algumas religiões severas tenham cauterização mental como regra e isso os fazem insanos. Esses povos obstinados pela crença cega, sem direito de questionamento de sua fé, diferenciam em vários aspectos nos próprios direitos humanos dos povos cristianizados, onde a liberdade não é assistida. Os ateus devem agradecer a Jesus Cristo e ao cristianismo pela vida livre que levam, ao invés de ficarem as margens de investigações apenas negativas. Não tenho medo de errar em minhas preposições, se não fosse o cristianismo o mundo não era tal como é, e jamais seria o que se tornará, seja pelo lado bom, seja pelo lado mal da história. Onde ele predominou com força ocorreu o maior desenvolvimento científico e liberdade de expressão, isso é um fato histórico digno de avaliação. Se existe uma religião que atrasou o progresso científico-cultural e o conhecimento de maneira geral, não foi o cristianismo, embora, alguns céticos evoluam suas críticas em razão das perseguições ocorridas na Idade das Trevas, isso é um período negro do cristianismo vítima da ignorância.

Os erros da igreja são erros dos homens, assim como muitos pensamentos filosóficos estavam errados, cabe a nós julgar e revestir a verdade que ficou desnuda pelas mentiras abraçadas a dogmas em nome de cristianismo, mas entendamos que essa era a única forma de poder conhecida pelo clero. Essa fonte bizarra de ilusão ruiu diante da luz da verdade e fez o cristianismo mais forte, logo ele não é uma cultura emergente do pensamento humano, mas um espírito vivo de liberdade, podendo sempre começar por parte da iniciativa de um, também de um grupo, mas isso não nos faz produtos do meio, pois podemos tomar decisões em relação à crença ou descrença em Deus. O próprio ateísmo corrobora essa minha afirmação, assim como Deus não é produto de uma civilização e nossa crença nele não se dá a partir do posicionamento geográfico e cultural onde nascemos. Dizer que o pensamento humano se limita ao meio de interação, é a demonstração mais ignorante em relação a própria história da humanidade, desde a justificativa de Sócrates em relação harmônica ao conceito filosófico de “Zeus” em oposição à mitologia de deuses gregos, e também a contemplação teológica a Ormuz por Zaratustra.

As religiões em sua maioria são criações da imaginação humana; a verdade é um atestado diferenciado, embora existam verdades nas filosofias religiosas da imaginação como em muitas criações científicas. Somente Deus é a verdade, e ela não se incorpora em nossa modelagem, pois a verdade é livre, ela é Jesus encarnando como verbo vivo e ressuscitado como Deus do universo.

A crença brota como fonte limpa jorrando montanhas abaixo e pode se sujar no decorrer das recepções de doutrinas estranhas usadas como esculpidoras de uma nova maneira de pensar do indivíduo. Isso é independente, pois se ele seguia outro padrão de pensamento, logo precisará de discernimento para assegurar a verdade como regra de fé como a proposta de mensagem de esperança do cristianismo. Isso certamente se sujeitará as vontades obstinadas do ego humano e o conduzirá ao modelo espiritual para vida livre da opressão do espírito. Nem sempre os homens estão providos das puras faculdades do espírito concebendo pensamentos mais apurados a respeito da verdade como objetivo de crença, por isso a necessidade de ensinar a verdade.

Alguns acreditam, por exemplo, que as crianças não entendem como os adultos ao receberem uma mesma mensagem. Essa falácia seria equivalente a dizer que o Homem-aranha, Super-homem e o Batmam se tornaram super-heróis diferentes em minha concepção hodierna porque cresci, mas os vejo da mesma maneira. Essa visão que tenho deles em relação a seus atos heroicos e poderes quase absolutos continuam a ter o mesmo sentido em minha imaginação-racional. Os vejo pouco diferentes daquilo que acreditava a respeito deles quando era criança. Aliás, todos nós os vemos assim, nos entrelaçamos ao mundo dos super-heróis, embora, mesmo sendo puras crianças honestas, conosco sabíamos que aquilo era irreal. As crianças podem crer como nós adultos e quando amadurecem podem apurar melhor o caminho de sua crença, mas o crer representa o mesmo sentido dos pais, uma vez que acreditam exatamente no que lhes foi ensinado. Embora seja correto dizer que a visão de mundo delas não é totalmente idêntica a de seus pais, isso não interfere muito no ponto de vista de uma crença, apenas quando existe algum tipo de manipulação psicológica pelos pais.

Os neo-ateístas sentem-se incomodados com a educação religiosa das crianças, pois a maior parte deles foi vítima de algum tipo de abuso religioso e não tiveram a oportunidade de decidir em que acreditar. Com isso, querem negar o direito às crianças de conhecer o amor de Deus. Quantas delas, profissionalmente, se tornaram aquilo planejado pelos pais e hoje são frustradas? Quantas fizeram cursos indesejados e estudaram em escolas por decisões particulares dos pais? Muitas vestiram as roupas por escolha dos adultos, e até comeram alimentos que não gostavam, simplesmente em nome da boa saúde.

O universo da criança é mais abrangente do que imaginamos. Traçar diretrizes específicas como o bom caminho de Deus pode parecer algo não muito legítimo, mas fazemos muitas outras coisas com as crianças em nome do correto que também não me parecem legítimas. O mais importante é ver o mundo que estamos construindo dentro delas.

O ateu diz ser o mundo religioso uma imposição que concebe preconceito, e como é a postura do ateu em relação ao crente em Deus? Normalmente em seus “notáveis achados” percebemos expressões de desprezo, pretensão de superioridade intelectual, e esnobação que os crentes são ignorantes, e os mais vulgares e preconceituosos classificam os crentes em Deus como tolos insanos. O psicótico respeito pregado por eles sobre a prerrogativa do fim da religião também é um ato tirano de amor às idéias, ao invés de direcioná-lo a pessoas.

Para muitos ateus, banir a fé é uma demonstração da detenção da verdade absoluta que eles mesmos negam, e assim fazendo da negação um ato absoluto. Se não tem a verdade absoluta por que trazer ao mundo mais uma ideologia enraizada apenas por expressão de ódio e vaidade intelectual? Ateus como Richard Dawkins coloca desenvolvimento científico como o messias precursor da nova ordem não-religiosa sem resultar aos desprovidos de pesquisa que a ciência ironicamente surgiu a partir da religião. Então, não é muito inteligente tratar a ciência como se ela fosse inimiga da religião. É estranho falarmos de crescimento consciente e inconsciente; e desentulharmos comparações para fermentar dissensões ofensivas para que as pessoas acreditem sem hesitação que os velhos livros religiosos devem ser totalmente abandonados ou, talvez, totalmente sobrepostos pelo novo mundo científico, ao invés de tentar promover a paz entre os dois ramos.

Ainda bem que o homem é capaz de mudar, e dentro de alguns anos seus pensamentos medíocres podem ser diferentes. A mente humana detesta ficar estacionada e esquecida, por isso desejamos avançar, mas os homens como Richard Dawkins nos tem feito retroceder a escravidão das mentiras em nome da verdade. Por isso, o neo-ateísmo está se definhando em seu próprio organismo sem proposta de vida. As últimas ofensas virtuais são a forma mais vulgar de escape dessa morte quase certa, tal como humilhar pessoas crentes em Deus com expressões grosseiras os mostrasse mais fortes. Essa não é a melhor maneira de sermos os homens promovedores de um mundo melhor. As impressões da criação não podem ser a marca de definição de nosso caráter religioso, sabendo nós que as influências absolvidas no meio social também podem confeccionar um caráter neurótico na criança, começando a partir dos contatos negativos de modelo hipócrita vivenciado pela religião dos pais. Não podemos viver a religião como se ela fosse a verdade, se no fundo sabemos ser uma mentira, fazendo isso apenas cumprir uma agenda de compromisso para não entristecer terceiros. Não se concede Deus apenas pela educação a respeito dele, pois é necessária uma experiência espiritual particular de cada indivíduo. Se o foco da crença for apenas os resultados apresentados pelo ambiente, certamente será grande a frustração, mesmo que recebamos uma boa educação religiosa é necessário que as pessoas descubram a verdadeira razão do amor por Deus, pois muitas delas viveram o conflito da incompreensão derivados da oposição entre a justiça e o amor de Deus. Em decorrência disso, leram principalmente no velho testamento (que é o livro sagrado que relata o plano divino para educação dos escravos hebreus) textos e não conseguiram compreender com clareza. Nessas passagens do velho testamento, Jeová é tão comedido em compaixão, como também é extravagante no aspecto da violência contra as nações imaginadas por nós como vítimas. Deste modo, na mente desprovida de conhecimento teológico, Deus se torna um ser sequioso para matar, astuto e frio no modo diligente de assassinar suas presas sem misericórdia. O produto final dessa realidade artificial na concepção das pessoas duvidosas da bondade de Deus é como flecha que as conduzirá ao ódio mortal no coração contra Deus. Como esses indivíduos duvidosos conseguirão ver as desolações, as catástrofes onde bebês inocentes foram mortos?

Nas páginas da bíblia podem ser vistas muitas mulheres sendo violadas em seus direitos femininos e velhos que tiveram suas roupas manchadas de sangue. Não podemos negar que talvez a bíblia é o livro onde o sangue mais escorre pelas suas páginas, desde o assassinato de Caim até a morte de Jesus Cristo e dos seus seguidores. Minha afirmação fiel é: a bíblia é o livro mais fiel que existe, não escondeu os atos de Deus, antes os imprimiu em papel. É o livro que também não ocultou a maldade do ser humano para tentar convencer pessoas sobre um ser humano falsificado sob pretexto de bondade. Certamente, a bíblia é o espelho negro do homem e os espinhos dos galhos da rosa chamada Deus. É o livro mais fiel aos seus personagens escritos na história da humanidade. Se a bíblia fosse inventada para convencer as pessoas apenas do amor e bondade de Deus seria escrita com versos dessa forma? A forma que ela é escrita realmente é para cultivar a fé, e trazer o entendimento de um Deus justo. Alguns ateus descredenciam o amor de Jesus cristo por causa da justiça e condenação do fogo do inferno. Se esses homens e mulheres da descrença estivessem nos campos de concentração de Hitler desejariam algum tipo de justiça? Ao menos se seus filhos e filhas tivessem sido esmagados no onze de Setembro por Bin Laden qual seu sentido de Justiça? Acham pesado o fogo do inferno para os terroristas, então eles se safaram dessa piada de juízo, pois não existe nenhum julgamento. O que dizem os ateus das mulheres vitimadas por abuso e se tornaram estigmatizadas, e também os meninos e meninas violentados sexualmente? Pelo que sabemos Deus não comete violência sexual, mas os homens e mulheres o fazem através da usurpação de poderes religiosos sem Deus.

A bíblia é o livro da esperança dos injustiçados, então, nossa conclusão óbvia será a existência do inferno. Se não existe um padrão de julgamento e cárcere divino, em nome de quem estamos prendendo os criminosos? Em nome da justiça? Que é a justiça? Surgiu do aperfeiçoamento moral adquirida pela convivência em comunidade? Então é justo me condenar por viver meu estado natural de animal? Se a moral é um estado de evolução e se dá com ela, logo me condenam por ser um animal que ainda não se desenvolveu moralmente? Se a moral é ensinada por meio da educação, em nome de quem as pessoas, mas providas desse privilégio cometem suas atrocidades bárbaras? Os animas devoram uns aos outros e não existe consciência de inocentes e culpados, é um péssimo erro a evolução da espécie. Religiosos e ateus estão cometendo crimes e mães estão perdendo suas crianças assassinadas, porém, nós estamos dormindo às margens da evolução das espécies. Que tipo de espécie estúpida é atribuída homem? A bíblia é tão real em apresentar esse animal perverso que criou códigos de lei e repressão severos ao ponto de os matarem, mesmo assim não funcionou para estabelecer uma comunidade sem males e violência. Agora nossa única esperança é o fogo do inferno, mas vejo que os homens não se importam mais com ele. Se Jesus Cristo, o fogo do inferno, e a bíblia são um livro de mentiras traiçoeiras e fábulas cheias de violência crua em nome de Deus, mas executada pelos próprios humanos rebeldes, em nome de quem os haverá temor e reverência nesse mundo desordenado e maligno? “Se Deus está morto agora tudo é permitido”. Se assim for, ninguém deve condenar alguém por ser animal recaindo em essência, pois, segundo os ateus as leis do velho testamento são severas e venenosas e que tal Deus não existe, e se existe não deveria ser adorado, mas eles se esqueceram que foram leis criadas para homens escravos de uma “espécie” em processo de “evolução” moral.

Se seguirmos a premissa de muitos ateus, todos os males praticados no passado seguem o mesmo processo do aperfeiçoamento coletivo moral, então devemos considerar todos os homens diabólicos da história da humanidade como inocentes em evolução moral. A verdadeira justiça diz: Deus existe, o homem é um ser moral em essência, e deve ser julgado por todos seus atos imorais, com pena de ser responsável por eles. E se conseguir fugir da justiça dos homens, em qual defendemos e honramos como boa fé, certamente não fugirá da justiça divina. A punição de tal pena poderá ser o justo juízo do fogo do inferno como castigo dessa possível realidade. “Em Deus nós confiamos, porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam; porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos”(Atos 17).



Por Joel Almeida

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O prazer ou a verdade?


As bases que estabelecem a sociedade hodierna são agora formadas com foco na satisfação do prazer absoluto. Damos nossa razão em troca do prazer, não entendendo que existem limites estabelecidos para não termos nossas mentes condicionadas a um estilo de vida estúpido. A maioria sempre busca mais motivos para viver uma vida distante de Deus. Os nossos olhos estiveram fechados para o jardim dos prazeres de Epicuro, agora nos achamos inteligentes depois de séculos. Também a pós-modernidade veio com o papel de relativizar Deus e globalizar o prazer absoluto. O pensamento de libertação de uma verdade central, tal como o nosso pronunciamento como cristãos devem ficar engavetados. Isso é o ideal deles, não entendendo que por trás do Jesus Cristo ressuscitado há uma liberdade que conduz ao amor à cruz de Cristo. A pregação dele tem em seu apogeu a morte para os prazeres carnais e o aperfeiçoamento na graça.

Não é novidade a banalização de valores e esse espírito fervoroso em torno da liberação de todos os tipos de práticas sexuais. Como a maioria vive no caos e desespero existencial, a resposta para suprir a descrença em Deus é cumprir a tabela do prazer. Se por um lado o cristianismo anuncia a morte da concupiscência carnal, apresenta também a esperança de felicidade plena na ressurreição de Jesus Cristo. Se as pessoas não conseguem compreender que uma vida nova começa na ressurreição do velho homem em Cristo, dificilmente entenderá essa verdade simples. Muitos se prendem ao conceito de liberação total do prazer, porém, carregam uma consciência totalmente pisoteada pela culpa. Jesus perdoa a culpa esmagadora, mas a culpa não perdoa a consciência de uma vida sem Deus. O caminho da negação é algo de poucos, assim é mais fácil acreditar nas possibilidades de usufruir do prazer momentâneo ao invés de entrega total a crucificação da carne.

Quando falo de carnalidade, refiro-me a um sistema conceitual criado como uma cerca onde o indivíduo se prende para não observar e praticar a verdade. É fácil defender as ofertas do prazer, com uma investigação distorcida. Não é difícil quando um ser humano sabe e quer se defender da verdade basta tê-la e viver como se ela fosse uma mentira. Pôncio Pilatos estava de frente com a verdade e não queria ser surpreendido pelas pressões externas, então simplesmente inventou a pergunta mais fantástica dessa vida: “O que é a verdade?” Se Jesus é a verdade, o que faço com minhas especulações asneiras sobre a existência de Deus, ou sobre a própria verdade que vejo? É preferível dizer que estou equivocado, e encerrar a discussão, pois acreditar custa o preço da renúncia do prazer tão estimado; mas no fundo não desejo sua continuidade? Se você ama tanto sua vida e sua família, seria ridículo aceitar o fato que a existência continua no possível projeto divino? No fundo todos querem, mas não desejam ser mudados no seu estilo de manobrar nas curvas perigosas da realidade. A premissa da ressurreição que não é opcional é uma tolerância de Deus a sua criação.

Por Joel Almeida

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Jesus Cristo ressuscitado ou Muhammad ?


Às vezes me pego pensando sobre a resistência cruel de alguns indivíduos à causa da existência de Deus. Acredito que a maioria sem uma investigação cuidadosa das evidências faz uma soma de conclusões a partir de suas experiências pessoais. Quem está preocupado com essa questão deveria fazer uma análise com maiores cuidados. A primeira pergunta a se fazer é: por que acreditar na existência de Deus? Em seguida: se eu acreditar na existência de Deus, qual o caminho seguro para seguir me aprofundando? Depois, quais as razões encontrei nessa investigação racional para determinar as diretrizes de uma verdadeira espiritualidade? Outra pergunta interessante a se fazer é se você tem evidências fundamentadas em fatos confirmados por testemunhas históricas para firmar sua fé na crença escolhida?

Um marco profundo do cristianismo em relação às outras religiões é o fato de esta ser a mais antiga expressão de culto ao Deus Uno descrito por milhares de testemunhas reais. Nós sabemos a veracidade histórica, e todos aqueles que se aplicam ao estudo dos fatos, não apenas conceituamos uma experiência de um individuo isolado, como a maioria das religiões, pois cristianismo não é apenas a história da vida de Jesus Cristo, e a história de um povo. O esboço teológico do cristianismo começa com Enos ou Enosh (do hebraico אֱנוֹשׁ homem) é o nome de um personagem do livro de Gêneses apresentado como filho de Sete, e neto de Adão, homem feito a imagem e semelhança de Deus. Enos é considerado o iniciador da religião do culto a Deus Yahweh, pois em Gêneses 4:26 diz que a partir de seu nascimento, os homens começaram a invocar o nome do SENHOR. De acordo com o livro bíblico de Gêneses, Enos foi o pai de Cainan tendo vivido 905 anos, alcançado a sétima geração de sua descendência, isto é, faleceu após o nascimento de Noé. Adão andava com Deus e o via, não necessitava adorá-lo da forma que conhecemos hoje. Era um homem privilegiado, pois tinha sua habitação no jardim do Éden. O texto bíblico é específico quanto à origem do Éden: [wayyitta yehwâ elohîm gan-be eden miggedem] (Deus Yahweh plantou um jardim no Éden, ao leste). O lugar citado é considerado como sendo o Vale Mesopotâmico entre as partes mais baixas dos rios Tigre e Eufrates.

O Culto do Judaísmo monoteísta a Yahweh derivado desse berço tem origem remontada aproximadamente no ano de 2000 a.C a partir da revelação progressiva dada a Abraão(em Hebraico: אברהם, Avraham ou ’Abhrāhām), como parte do plano divino para redenção da humanidade. Porém, o culto a Yahweh é instituído liturgicamente, (sacerdócio como ofício profissional) instituído pelo legislador Moisés, ocorreu com a escrita dos livros sagrados da Torá como temos na bíblia atual. Através de Moisés Deus estabeleceu leis específicas a respeito da ordem desse culto litúrgico a sua Majestade. Estou apresentando esses acontecimentos históricos inegáveis para as pessoas de alma livre, aqueles em busca de personificações mais apuradas para encarnarem sua fé em Deus.

A segunda religião monoteísta com maior predominância após o cristianismo é o islamismo, suas bases teológicas são formadas em maioria nas inspirações históricas e teológicas dos autores bíblicos. No século VII, a península arábica era habitada por povos que levavam uma vida nômade, divididos em tribos, incapazes de constituir uma federação mais ampla e estável. Eram politeístas e a religião absorvia esse contexto, posto que sua fé refletia um pouco de todas as crenças populares do Oriente. Maomé numa tentativa de unificação política pela fé, não propriamente uma preocupação com a espiritualidade prática, trouxe a unidade de um estado forte por meio de fé. Leis fundamentadas em um conceito do divino como regras para as diretrizes para os bárbaros. Nesse caso isolado e sem testemunhas oculares diz o alcorão que Deus se manifestou a Muhammad. Por volta de 610, aos quarenta anos e enquanto esse homem de espírito inquieto fazia um desses retiros espirituais em busca de aspirações na montanha Hira, ele experimentou isoladamente como no caso da maioria das religiões uma revelação divina. Um ser misterioso (Jibril, o Arcanjo Gabriel) ordenou-lhe que recitasse; vencida a hesitação inicial, Muhammad recitou aquilo que viria a ser a primeira revelação do livro que mais tarde seria compilado como o Alcorão. Seja convincente a si mesmo, é fácil acreditar em um Deus que mostra a verdade apenas para um ser humano? Ou uma revelação progressiva desde os tempos antigos a diversos indivíduos? A manifestação de Deus nos livros da bíblia forma um cordão teológico profundo e inspirador dignos de confiança as comunidades da fé, enquanto o alcorão, embora seja também monoteísta, é o livro do profeta Muhammad recebido de um Anjo. As advertências apostólicas no novo testamento é que não devemos credenciar anjos que trouxessem ensinamentos além dos abordados por Jesus e os profetas. A bíblia em seu cordão teológico é a palavra de Deus revelada a muitos profetas e anunciada pelo próprio Deus encarnado, a saber Cristo ressuscitado dentre os mortos. O Cristão não precisa ir a Jerusalém adorar Jesus Cristo feito Deus, nem ver seu túmulo com seus ossos mortais, no caso Muhammad os fatos provam que ele tem seus restos mortais depositados em Meca. Jesus ressuscitou dentre os mortos e se manifesta em nosso meio pela ação do Espírito Santo. Agora o critério é simples, a decisão de escolha não deixa muitas opções, existem várias religiões, mas para escolher um Deus único só existe duas opções, você já sabe em quem acreditar? Maomé recebeu a revelação do alcorão por um arcanjo em oculto, ninguém viu nem tem testemunhas do aparecimento desse possível anjo de Deus. Moisés, profeta do antigo testamento recebeu a revelação do velho testamento com o testemunho de mais de 2 milhões de pessoas que ouviam a voz de Deus, e viam sua manifestação poderosa. Os apóstolos no novo testamento viram e andaram com Jesus, e recebeu as palavras diretas do Deus feito homem. Milhões de israelitas ouviram e viram Jesus Cristo, e essas pessoas foram testemunhas dessa verdade, e como também milhares foram testemunhas de sua ressurreição. Mais de 14.000 mil textos antigos dos tempos de Jesus, fora o testemunho dos apóstolos e milhares de santos testemunharam a ressurreição de Jesus Cristo.

Se você deseja acreditar que existe um Deus, precisa, antes de tomar sua decisão de acreditar, estudar os motivos que levarão você crer nesse Deus. Em quais as confissões históricas você apoiará sua fé? Minha premissa é que a fé em Deus de muitos em quase maioria sempre baseia-se em sentimentos experimentais de êxtase espiritual dos fundadores de suas religiões. Sendo elaborado a racionalização de tais experiências como forma convincente de “explicações” é aquilo que constitui a esfera intelectual dessa fé religiosa. A maioria segue ensinamentos enganosos, pois sempre estão em busca de seus enganadores. Para se acreditar em Deus é necessária a premissa da evidência, como existem poucas evidências, na verdade uma única evidência que é a ressurreição de Jesus Cristo, muitos depositam sua fé como desespero em qualquer crença religiosa. Nossa fé em Deus não deve jamais nascer focada em um testemunho pessoal elaborado a partir de uma experiência isolada de um indivíduo, então, como um sentimento de êxtase pessoal. Essas experiências em maioria ocultas e sem testemunhas como no caso do Maomé e Joseph Smith (Mórmon), têm sido racionalizadas em alguma “teoria religiosa”, tornando-se comunicável para pessoas desprovidas de interesses racionais de sua fé em Deus. Essa abordagem em defesa de uma possível fé, que na verdade considero um sentimento de ódio religioso apresentado como objeto de fé, foi exemplificado no caso de onze de setembro nos Estados Unidos. Isso tem trazido fins drásticos com acontecimentos notáveis de mortes em nome de Deus, um conceito de fé em Deus traduzido em paranoia espiritual, tudo é expresso em sentimento e linguagem da fé em Deus. Com isso apenas aqueles enclausurados nessa fé irracional, cauterizados mentalmente nesse conceito experimental de Deus, conseguem traduzir os mesmas demonstrações de esperança e devoção a religião, e o verdadeiro sentido da fé nesse Deus. Minha posição é sempre levar o examinador da questão, apresentar as razões de sua fé, não simplesmente seguir ou viver uma religião, e as vezes sem entendimento. Por isso meu propósito é sempre apontar para ressurreição de Cristo Jesus, é a única esperança digna de confiança para uma humanidade que procura evidência da manifestação de Deus.

Por Joel Almeida

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Há boas razões para acreditar que Deus não existe?



Tenho procurado escrever de uma forma simplificada, mas voltada para realidade dos indivíduos analíticos. Embora não esteja descartando a possibilidade de alguns confusos de mente tomarem uma decisão acertada a respeito da ressurreição de Jesus Cristo nas premissas apresentadas para apreciação. Acho complicado escrever uma reflexão para um público que em sua maioria não se importa mais se existe uma verdade central sobre a existência de Deus. Dessa maneira, milhões de pessoas cegas por esse engano de si mesmas estão levando uma vida não religiosa apenas como pretensão de dizer que acreditam que o cristianismo tem uma mensagem parecida com a verdade.O mal de todo ser humano é o mau entendimento, pois suas convicções estão ficando ofuscadas pela observação dos desastres cometidos pelos seguidores de Jesus Cristo. Estamos quase ou, talvez, totalmente equivocados quando vislumbramos nossa descrença no conhecimento de Deus em fatores de ordem intrinsecamente humana.

Muitas pessoas idôneas e de boa fé deixaram um espaço negativo crescer em proporções abrangentes em razão dos péssimos exemplos de lobos que se infiltraram no rebanho de Cristo. Como exemplo, manifesto que jamais teria a presunção de condenar os católicos pelos seus possíveis erros teológicos. Até os perdoaria em termos de conceito do perdão, mas nos sentimentos ficariam as sequelas profundas e jamais esquecidas pelos inúmeros casos de pedofilia que enfraqueceram a credibilidade do cristianismo em proporção mundial. A teologia católica é algo corrigível, assim como a evangélica, mas os estigmas causados em milhares de inocentes não se torna algo tão simples de amenizar. Os esforços em torno dessa questão tem sido algo pouco considerável se levarmos em conta o tamanho do rombo no rebanho da igreja.

Sobre muitas coisas não podemos ficar ingênuos por muito tempo, sabendo dos seus perigos e malefícios como cristãos. A ressurreição de Jesus Cristo é o pilar sagrado da cristandade, como também seu honroso testemunho profético do amor de Deus ao mundo. Isso não pode nem será invalidado pelas falhas humanas na tentativa de cuidar dos necessitados de anseios espirituais, pois a verdade por si só existirá perpetuamente como juízo fervoroso contra os equívocos mentirosos dos homens.

A raiz do cristianismo protestante, ou seja, os evangélicos pós-modernos também enfrentam uma crise teológica com o engano da teologia da prosperidade, isso fez a igreja quase tão enferma quanto à igreja católica. Esse veneno da mãe de muitas heresias teológicas tem levado muitos evangélicos a se despertarem para ganância. Volto a reafirmar, as doutrinas, as mentiras e a elaboração de efeitos causadores de males no seio da igreja de Cristo não causam lesões na verdade, ao contrário, ela é o espinho negro contra tudo isso, pois ela éfoco dos ensinamentos de Jesus Cristo. Segundo as afirmações do Mestre muitos serão condenados pelas suas ações, e outros também serão justificados pelas mesmas, se estas estiverem conceituadas nos seus preceitos de libertação da mentira.

Os erros do cristianismo não deveriam ser uma fonte de inspiração para o ateísmo, pois se ele se inspira em erros humanos para gerar sua descrença não é digno de ser uma negação a Deus. Em minhas observações, a grande maioria descrente tenta justificar sua descrença fundamentada nos acontecimentos drásticos dos entulhos religiosos, principalmente daquelas religiões que se dizem detentoras da verdade de Deus. E, nesse caso, o cristianismo acaba sendo a religião mais atacada pelos descrentes. Então pergunto: o ateísmo não o é em si mesmo? Apoia-se nas desgraças das crenças para se tornar uma descrença? Justifica-se a partir de desastres? Então tem impressões de um mundo como sinônimo ruim ou nós o tornamos algo detestável? Ignorância não é falta de intelecto ao nosso serviço para desvendar as evidências, mas é criar uma justificativa de falta de evidências, se isso não quer dizer que não existam evidências da existência de Deus. Na verdade, isso é o resultado da negação das evidências existentes para corroborar uma visão.

Existe algo mais profundo no sentimento e racionalização sobre Deus que o pensamento humano possa perscrutar. Estou de pleno acordo que alguns aspectos da manifestação divina se dão a partir do humano, até mesmo em razão do humano também ser divino. Essa questão é resoluta para compreensão do Deus feito homem, apresentado como premissa para entendimento do ser Divino. Eu me pergunto para que nos serviria um Deus pretencioso que não conhece as dores, angústias, sofrimentos, escárnio e zombaria do ser humano. Do ponto de vista incrédulo fica impossibilitada a descoberta dessa causa, pois se não nos deixamos seduzir por essa causa representada por Cristo, assim ele não se tornaria exatamente Deus. Essa procura de evidências por uma verdade absoluta, no caso Deus, é totalmente negada pela negação de si mesma? Em função dessa falsa causa de falta de evidências concernentes, a existência de Deus a partir da descrença não tem fundamentos. Se Deus não é a causa primeira (como acredito também que não seja), usar essa definição seria menosprezar o conceito de infinito e eternidade atribuídos a Deus. Ele não é causa de causa elevado a raiz quadrada de causa, isso é uma conceituação bizarra para um Deus eterno e imutável. Seria possível o finito trazer uma racionalização objetiva do infinito usando tão pouco do seu cérebro atrofiado? Não! Enfim, ele simplesmente se definiu para Moisés como EU SOU O QUE SOU. Em outra premissa, Deus estava dizendo que Moisés não tinha faculdades para compreendê-lo como Deus, mas apenas condições para obedecer a sua vontade expressa.

Todo homem é ou sabe ser frívolo e mesquinho. Deus se encarnou em Jesus Cristo e ressuscitou em nosso meio, se fazendo vivo novamente para ser estudado por nós, e nós continuamos procurando esse Deus no além. Naracionalização sem olhos voltados para esse FATO, realmente fica difícil achar uma resposta para questão em dúvida sobre Deus. Se encaramos a verdade de Deus como esse FATO, ao invés de uma simples evidência interpretada, estaremos chegando a uma conclusão óbvia da maior evidência da existência de Deus, que é o testemunho de Jesus Cristo ressuscitado. Acho difícil a confecção de uma análise sólida nos multiformes sentimentos criados em torno das ações negativas dos homens, assim não acharemos uma conclusão para a equação de Deus. Se eliminarmos nós mesmos como agentes das causas da negação, por onde deveríamos começar essa negação de Deus? A questão é: onde começa a negação e se existem justificativas para negação? Se existem quais são elas? Se a verdade para o ateísmo for os atos humanos maus em si e as práticas maldosas nas religiões, o ateísmo seria resultado de um frustrante sentimento racionalizado em torno dos atos negativos. Logo, a conclusão inteligente seria uma negação total de Jesus Cristo? Se o ateu nasce ateu, porque ele precisa viver negando e se reafirmando? Se ele é ateu em razão de não existir evidências da existência de Deus, ele não é ateu por natureza, mas pela investigação, e se não existe ateu biológico, a premissa final é que os ateus são frutos do meio, e quem é fruto do meio não tem capacidade de conduzir os outros a uma opinião de descrença total em Deus, pois ele é descrente em favor das opiniões dos outros sobre Deus. Ser ateu nessas condições seria mais interessante rever os conceitos e estudar o Deus encarnado em Jesus Cristo, pois ele é a impressão mais perfeita de Deus provada pelos pobres humanos.

Também, a ideia de um Deus incognoscível abre precedentes para o desinteresse divino pelo mundo; e procurar evidências nesse caso é fazer estudo a partir da imensidão do oceano. Deus se fez numa gota do oceano em Jesus Cristo, assim todas as “substâncias” do mar se encontram nele. Outra interpretação fragmentada dessa porção, que imaginamos que é objeto eficiente, seria uma procura nas representações dos estudos das religiões. Seria esse um elo seguro de ligação, quando Jesus é uma ligação em si mesmo? Não seria a religião do ponto de vista analítico um problema em si mesmo? Se estudarmos sobre o enfoque de que a religião é uma tentativa humana de religação com o Divino, ou melhor dizendo, uma manifestação do Sensus Divinus, o ateu estudando as religiões certamente não teria uma conceituação mais acentuada dos aspectos deteriorados de nós mesmos? Pois entre o homem religioso e o homem ateu o material de composição é resultado da mesma problemática. Não existe nenhum pressuposto ateu que não é potencializado no homem crente, pois a potência da potência sempre concluirá na potência de algum tipo de crença em "algo". Quem aqui é ingênuo para dizer que não devemos acreditar na razão que já nos jogou em muitas furadas? Sabemos muito sobre a formação intelectual Hitler e do governo da razão e do pensamento que adicionou males à humanidade. Nós devemos estudar com mais eficiência o DNA cristão e seu código autêntico que é a pessoa viva de Jesus Cristo.

Após essa profunda investigação a questão será a mesma, Deus existe? Se Jesus Ressuscitou e é Deus, ele existe, logo ele é mesmo a encarnação Divina. Se não conseguirmos conceber o amplo conceito do verbo encarnado no meio de nós, Deus nunca existirá nem em fantasias nem em imaginação. Não devemos avaliar Deus através dos meios humanos divinizados, mas a partir do FATO divinamente humanizado, ou seja, o fenômeno chamado homem-Deus, ele não veio em busca de experiências religiosas, então nossas vidas deveriam ser marcadas por experiências proporcionadas pela evidência do FATO ressuscitado, e não apenas pelas provas da evidência que julgamos não existir.

Por Joel Almeida

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A libertação da Liberdade


O poder da penetração da verdade no conjunto do gênero humano sempre se fez necessário nos momentos do ápice da corrupção dos seus extintos inescrupulosos. Nesse momento enfrentamos a maior crise de valores. Não que os valores outrora defendidos estivessem fora das regras que governam o espírito humano em conservação. A questão colocada em foco é o direito de liberdade, como se em algum dia esses indivíduos não a tivessem.

A liberdade sempre nos foi apresentada como algo desejável, mas também com as exigências do sacrifício. É assim que todas as coisas começaram se deteriorando em nossa volta. Na verdade, a maioria de nós pensa que elas precisam começar com algum tipo de liberdade para ter algum sentido, como se ela fosse a regra geral para todos se sentirem no centro do universo.

Em nossa estupidez mesquinha, após os velhos cabelos embranquecidos e da construção de uma história de horrores, nos tornamos a sociedade dos direitos. Mas hoje ninguém explica mais nada, apenas fazem as leis inspirados na arrogância de uma inverdade permeada pelo o amor. Usar o amor como argumento após sucessivas desgraças? Em nome do amor, a maioria não concorda seguir os caminhos de Jesus Cristo ressuscitado.

A luz do conhecimento da verdade do cristianismo revitaliza toda sua concentração para mostrar para muitos indefesos os escapes do engano. Tomando as decisões contra as bases da sociedade natural se tornou um ato de justiça, como se apenas assim eles conseguissem se sentir sentados na cadeira da verdade.

Se me derem a voz das palavras, faço uma simples pergunta angustiante: vocês têm ideia formulada de quem são? Então, se não sabem, por que tomam certas decisões sobre os homens e mulheres em seu estado natural? Logo, esse tribunal de fantoches é a mais auto-expressão de negação de si mesmo. São como cobras rastejando o ventre nos desertos quentes, e pensam que não sabemos nada sobre o perigo de seu veneno. Contudo, nos aplicaram a mordida e nos condenam como coitadinhos. Não sabem que acima de todo superior existe algo mais superior para julgar? E que existe uma constituição mais excelente e justa?

Não dá para ficar continuamente pressupondo a existência mitológica da liberdade de expressão, e continuar acreditando que ela é uma fonte de preconceito social. A nós outros é ou não é dado as experiências claras sobre as evidências da criação se sobrepor à biologia? Podem as análises de comportamento se tornarem uma mera poesia dos diferentes instintos em oposição em si? Por outro lado, não respeitam o conceito biológico do estado natural. Se nossas manifestações externas são frutos dos nossos relacionamentos do meio como dizem em pauta, como sobem no pedestal das próprias razões e afirmam a não existência de um conceito formado? Não são dadas informações genéticas suficientes para uma conclusão que nos conduza ao engavetamento das leis da própria natureza? Então por que as algemas em meus pulsos produzem as marcas do tribunal das minhas próprias ideias que me investigam como um criminoso?

São eles mesmos os monstros da opressão do direito do indivíduo, forjaram um sistema de leis sem paz para o espírito. São animais conhecedores dos valores sagrados do livre-arbítrio e da vontade própria, mas certamente não se arrependem disso, pois não conhecem a causa e nem o dever. Com isso sabem escolher suas refeições, mas depois se esmagam com o julgamento da culpa quando ocorre uma indigestão no estômago.

Nós estamos perambulando em nossa consciência, e não criamos uma percepção ampla da libertação na Ressurreição de Jesus Cristo, a marca tatuada nessa página branca pela mão de Deus. O jogo do diabo é a culpa, e o uso de seus métodos é exercer pressão sobre as decisões tomadas por cada um de nós. Essa carapuça sem escrúpulos não tem pena dos medíocres mortais. Ele faz do ato de observação das atitudes suas cenas de telespectador. Seu impulso é coordenado pelas vitaminas do entretenimento preservado pela frívola raça humana. O controle é a satisfação de seu ego, com isso inverte as crenças das entibiadas almas dos tribunais de justiça.

Por Joel Almeida

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A Benção Da Fé Na Ressurreião De Jesus Cristo


Os cristãos não exercem nenhuma espécie de dívida psicológica e nem são agentes de algum tipo de alienação enferma forjada pela fé. As acusações pré-concebidas dos ateus seriam inúmeras promessas particulares feitas por Jesus Cristo aos seus discípulos com a pretensão do engano. Alguns ateus esnobam esse absurdo por meio de uma falácia ilustrada a partir da concepção do crédito fictício de uma financeira, sem uma compreensão madura e realista da teologia da salvação pela graça por intermédio da fé na ressurreição de Jesus.

Não podemos conceber a loucura de criarmos definições particulares para conceitos profundos da fé cristã apenas para recebermos aplausos de iguais. Entre os irresponsáveis na conclusão dos estudos da fé cristã, vale mencionar o mentecapto ateu e escritor britânico Patrick Condell. Em uma averiguação troglodita, ele pressupõe uma analogia superficial do pensamento teológico da fé cristã, além disso, afirmando com a maior cara-de-pau as possibilidades dos cristãos enfrentarem um sério problema com esse tipo de crença em Jesus. Em sua linha de raciocínio niilista, “um calote na dívida paga por Jesus”, para não dizer até mesmo o próprio aborrecimento da representação figurativa do sangue aspergido, irá colocar o cristão em grandes problemas com Deus. Na verdade, ele expressa os ataques à questão teológica como se estivesse falando para pequenas crianças brincando na vila do Zé Ninguém, desprovido da nobre lucidez amorosa de um grande espírito a procura da paz e, sem os juízos mais nobres da razão, usa as máscaras caídas da descrença em Deus como argumento para justificar uma impossibilidade desesperadora.

Não é uma boa resposta refutar a verdade engendrando mentiras, como se o cristianismo se fortalecesse à base das ameaças eternas do fogo do inferno. Seria mesmo uma roubada espetacular estruturar sua vida e família de fé nos ensinamentos de Jesus Cristo? São toscos os pilares apresentados continuamente pela igreja Cristã? Deus nos fritará por toda eternidade no inferno se nós negarmos a mensagem da salvação em Jesus?

Segundo Patrick Condell, o destino aguardado para os resistentes à palavra da salvação de Jesus Cristo é a agonia e os sofrimentos eternos. E que Jesus não irá fazer nada a seu respeito. Em nossa preposição cristã ele já fez tudo bem feito. Reafirmo essa verdade, pois ele tem razão. Se levarmos em conta que Jesus Cristo já fez tudo pela humanidade na cruz do calvário. Condell está plenamente certo em dizer com sua mentalidade britânica de financiadoras falidas extorquidoras dos seus clientes: “Nós não temos como pagar essa dívida quitada por Jesus”. Olha que sentença maravilhosa; por isso necessitamos sempre do perdão contínuo de Jesus Cristo. A bíblia nos informa razões especiais sobre o eterno perdão divino, e suas misericórdias infinitas. A rejeição à pessoa de Jesus Cristo seria uma opção de Deus, ou seria isso uma escolha? A negação seria um ato de descrença na capacidade de acreditar no perdão contínuo?

A dívida do pecado humano é algo impagável, quando o indivíduo aceita a quitação pelo sacrifício de Jesus Cristo se torna livre dessa culpa. Os antigos credores, no caso o diabo e seus anjos caídos esquecidos por Patrick Condell, segundo as escrituras sagradas, não podem mais reivindicar pagamentos de pecados.

Teoricamente existe uma dívida quitada por Jesus e a negação de Jesus como salvador eterno é a forma ateia acusando a validade do perdão. Nós temos o testamento de filhos e comprovação em documentos do preço pago em sangue. Essa negação da quitação se torna ridícula. O preço pago por Cristo foi a moeda chamada vida. Nós realmente podemos fazer o que bem entendermos com essa moeda, mas sabendo que esta é a mesma moeda desejada como objeto a ser roubado pela financiadora falida do diabo.

Não temos expectativas para maior demonstração e valor do amor de Deus. Não existe nova necessidade de crucificação. O vendedor de ilusões, Patrick Condell tenta ludibriar os fracos pela manipulação sem entendimento da doutrina de Cristo. A fé racional não é uma escravidão, mas se potencializa na libertação em forma de certeza da nova vida na ressurreição de Jesus Cristo, pois ele saldou os créditos negativos da morte eterna.

A fé é a regra prática das obras de Jesus Cristo e é o potencial para o livre acesso a Deus. Não é uma palavra traduzida em linguagem de engano e perigo. A fé é certeza na certeza e não existe outra palavra para descrever essa convicção em algo provado. É também o sinônimo vigoroso “antiracional” frente ao antônimo chamando de negação para aqueles desprovidos dessa prova. Patrick Condell tem todo direito de fazer suas especulações, mas não o mesmo direito arrogante de condenar uma experiência na expectativa vivida pelos santos. Ele apenas tenta respaldar-se no ato da observação sua prepotente ciência. Faz-se um mero crítico irrefletido dessa experiência indescritível. Se ele mesmo consegue ver duas faces na mesma história, estabelecendo o conceito de espiritualidade ligado ao de religião, na próxima tentativa com exigências da entrega para conhecer a premissa da fé, ele enxerga a incredulidade.

Na separação entre o pessoal, e a análise crítica do objeto religião pública se decompõe as noções vitais dos ateus, como no caso do mentecapto Patrick Condell. Sua carência se encontra justificável na ausência de algo pessoal. Em síntese, podemos trazer as evidências do autoconhecimento por meio das experiências espirituais, e os erros humanos pela forma que conceituam as experiências espirituais. Na teologia cristã não concebemos um conceito de auto-indulgência como um fenômeno positivo para extração de nossa fé. As escrituras são taxativas ao nos afirmar que a fé é a proposta segura de redenção e aperfeiçoamento dos homens. Ela é um Dom de Deus, e não uma fórmula que se manifesta pela obsessão coletiva. Não é uma representação interna exteriorizada nos experimentais fenômenos espirituais do coletivo. Ao contrário, se abrange em expressões particulares, depois se estabelece com as ações práticas das obras e toma proporções reais nas concentrações de grupos que vivem a mesma fé. As acusações de compulsões para mover a espiritualidade pela fé, nesse caso, é uma atitude covarde de defesa da autodescrença, essa é minha atribuição digna ao ateísmo.

Considero ser muito difícil para o ateu racional ser descrente fidedigno. Ao invés disso, se tornam inescrupulosos consigo mesmos, com isso negam a existência de Deus. Isso sacrifica força e energia mental para manterem uma proporção considerável de espírito fechado e desgosto para esse tipo de espiritualidade.

Vejo essa efervescência de negação da fé em Deus como esperança para suprimento do engodo frívolo da frustração pessoal. Dizer que a fé é baseada na inocência é fazer da inocência algo maquiavélico e arrancar-lhe seu único atributo de valor. Ao contrário de outra verdade, se não existe inocência racional na fé, podemos compreender melhor a culpa exercida sem a expiação ofertada pelo cristianismo. O ateu carrega uma culpa tão estigmatizada quanto o escravo sabedor dos decretos de libertação da escravidão que achou o estilo de vida escravo mais atraente ao da liberdade na ressurreição de Cristo.

O dualismo é apenas uma antítese conceitual do bem supremo. Muitos filósofos jamais conseguiram perscrutar a idéia de morte e vida apenas como conceito de antítese da vida em si mesmo. Se dissermos que o fogo é bom, certamente a resposta de todos não seria nenhuma revelação, pois, de fato, o fogo é bom. Se fizermos a mesma pergunta seguida das consequências de se colocar as mãos no fogo, a resposta seria que o fogo pode ser também mau. Minha pergunta é: o fogo é mau? Por isso o cristianismo negocia a vida como negação da experiência de morte eterna, já que essa consequência é uma escolha de liberdade, isso ocorre sempre em troca de algo visto como superior.

O cristianismo prega a apreciação da vida e esperança da eternidade na ressurreição de Jesus Cristo. O cristianismo não dá uma caixa de presente com um coelho e uma cascavel venenosa dentro, pois não podem se coexistir. Mas apenas adverte sobre as possibilidades de uma cascavel entrar em sua caixa e desferir um golpe em seu coelhinho, se sua caixinha com “coelhinho” da vida ficar desprovida dos devidos cuidados para manter a segurança do pelúcia.

Conduzir nossas vidas apenas a partir daquilo que vemos seria o mesmo que negar tudo que temos aprendido nas ciências ao longo dos anos. Nisso o ateísmo peca e não peca, mas comete um erro grotesco, se engorda como um porco lambuzado no chiqueiro comendo a lavagem, sem saber de onde ela está vindo. Se o porco não sabe nem sequer de onde veio, como saberá de onde é vinda sua lavagem? Ele se satisfaz, mas não consegue ver isso, caminha sempre olhando para baixo à procura de mais alfarrobas, essa é a metáfora de sua condição natural. O grande problema dessa questão é a certeza de sua ciência apenas pela experiência visível da comida, se isso de fato é realmente o que mais lhe apraz. Tu pensas que é mesmo aquilo que vê ou somos parte de uma realidade que não fomos nós os criadores? Se o acaso a criou, o que seria esse acaso para simplificar o raciocínio? Talvez tenha imaginado uma afirmação que Deus é esse acaso, mas minha afirmativa é que não existe acaso onde as coisas acontecem. A maior coincidência do universo seria sua leitura desse texto, e achar ser isso uma coincidência. Levando em conta a possibilidade de você ser uma pessoa real é lógico.

Qual a probabilidade disso não estar acontecendo? Se investigar suas faculdades mentais certamente elas dirão ser isso verdade e real. Você realmente está lendo o texto? Logo, o que é a verdade? Isso é real mesmo? Se não existe verdade isso não é real. Deve ser uma alucinação ou sonho, mas existe verdade nessas coisas? E categoricamente posso afirmar que você pode não estar lendo meu texto, apenas tem impressão sobre isso? Se você afirmar estar lendo o texto com muita convicção é um atestado apavorante de convicção, e isso respalda falta de certeza para mim. Se o proposto a respeito do objeto é a verdade que ler, a pergunta é se realmente essa certeza absoluta se resume em leitura do meu texto? Tem-se a capacidade de acreditar absolutamente na verdade da leitura; se isso ocorre existem sérios motivos para acreditar na existência de Deus com a leitura textual. A premissa falsa é a seguinte: o texto não existe, pois não fazemos parte de uma realidade, e não existe nenhum mecanismo por trás dela conduzindo-me escrever e em contraparte para sua leitura. Agora somos apenas nós dois, sem um espaço para uma terceira pessoa, mas com uma certeza, temos uma verdade escrita que não podemos negar.

Nossa única evidência é a existência do texto escrito para reforçar nossa argumentação, embora seja grande a possibilidade disso não existir, mas apenas porque pensamos que existe por alguma razão. Nós acreditarmos nessa loucura, e essa possível verdade de sua leitura se firma a partir desse documento passível de erros humanos e linguísticos. Nas considerações finais em si, ele atesta a verdade que o escrevi, e em segunda premissa contém a verdade central para autorização de minhas idéias no texto. Logo não existem motivos para ter certeza da veracidade da existência de Deus a partir dos escritos sagrados da bíblia?

Por Joel Almeida

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Onde existe Verdade, o sentimento se expressa em gestos



Existe uma grande diferença de compreensão analítica entre a definição de fé fundamentada no medo de uma punição divina sobre as ameaças do fogo eterno e aquela fé baseada na proposta de temor e amor a Deus como concebe o cristianismo. Acho difícil fazer uma análise argumentativa sem usarmos os vastos recursos linguísticos para predefinirmos nossas razões.

Não podemos deixar de ressaltar que a crítica é oportunista, sua cetra fere drasticamente algumas fraquezas do caráter religioso apresentadas por uma áurea glorificada apenas pelas experiências isoladas de êxtase espiritual. Trata-se de fraturas do fanatismo cego em maioria expostas pelos equívocos dolorosos da falsa religiosidade baseada no Divino. Nem tudo que se diz representação espiritual de Deus o é em verdade e em razão, mas apenas fogo de palha seca.

Algo que deve ser observado ao elaborarmos uma crítica às raízes doentes dessa frívola humanidade vazia sem sentido de ser é que a maioria se reporta como conhecedores dos mistérios de Deus.

Por outro lado, devemos também pesquisar melhor o caráter sério das experiências religiosas averiguando os recursos linguísticos e de possíveis antropoformismos criados para expressar a relação do homem com Deus.

Certamente se olharmos para a revelação de Deus pré-figurada por Moisés no antigo testamento e a inferioridade dos recursos intelectuais e linguísticos naquele tempo, seus escritos são muito precisos como descrição de EU SOU. Como seria para os homens hodiernos o relato das mesmas experiências religiosas? Haveria pontos de vistas diferentes? Esses relatos de Moisés são surpreendentes e calculistas em relação ao foco do objeto apresentando como Deus.

O medo e o temor são palavras aproximadas no vocabulário hebraico, se com isso eu não corroborar o mesmo sentido em termos de alguma experiência espiritual como no caso de Moisés, mas, por fim, vale os sentimentos apresentados em relação aos objetos reais que descreveriam melhor a exploração dos recursos linguísticos para compreensão do fenômeno.

Todos nós estamos de acordo que os primitivos tinham noções do bem e do mal. Logo, uma experiência espiritual com uma potestade maligna poderia acrescentar o uso de uma mesma palavra usada para uma manifestação real de Deus, mas o sentimento experimentado em relação ao objeto seria totalmente diferente, essa é a relação entre medo e temor. Por outro lado, como no caso das visões espirituais do apóstolo Paulo, que não conseguiu expressar em palavras as experiências, mesmo sendo detentor de todos os recursos do idioma grego que era riquíssimo, e também do latim, hebraico e aramaico, além de mais variações de outros idiomas dominados pelo apóstolo.

Paulo presenciou situações espirituais profundas e concluiu: “Fui arrebatado ao paraíso; e ouvi palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar”. Uma fé originada no medo é falsa, isso decorre da própria concepção da manifestação racional do ser humano sobre o Divino. No cristianismo, não existe o conceito psicodélico de uma oferta de relacionamento com Deus dentro das perspectivas do medo, mas abrangente no temor e no amor a Jesus Cristo.

A questão trazida sempre a lume, principalmente pelos ateus, é o preço pago para manutenção do relacionamento com Deus por meio da religião. Isso sem lembrar que a religião é um meio humano criado para nutrir uma tentativa de relacionamento com Deus. Os falsos intermediários cobram um pedágio desse caminho aos inocentes de espírito. Quando os homens criaram os conceitos formais desse método de alcançar o favor divino, eles mesmos estabeleceram regras manipuladoras para o entendimento humano de Deus. Em virtude da boa fé, Jesus, nas escrituras, ilumina a verdade como nosso eterno mediador sem custos. E a premissa não é prerrogativa como uma forma de se ter ideia do conhecimento religioso fragmentado, mas nos aproximar o máximo de um valor sobrenatural que é Deus em nós.

A religião egocêntrica nos deixa um amargo de desconfiança, pelo fato de não levar em conta a verdade desse relacionamento com Deus através do Cristo ressuscitado. Ela deseja levar o homem a uma execução sentenciosa de um Deus. Logo, ao mesmo tempo, Deus criou a razão e o próprio homem a sua imagem e semelhança, conforme os textos religiosos da bíblia. Depois disso, ele excluiria, sem misericórdia, o pensamento racional em um possível relacionamento? Com isso, a maioria dos pensadores e filósofos que cultuaram a razão, criaram concepções racionais de uma filosofia ética e lógica perscrutada em conceitos religiosos e não conheceram a verdade de Deus.

Existem ainda pessoas estúpidas, não sabedoras de que os homens se aperfeiçoam espiritualmente nas reflexões do pensar em Jesus Cristo, quando começam pensar aprimoram-se racionalmente com Deus. Isso é regra geral desde os ancestrais até os tempos pós-modernos da tecnologia avançada.

Em meu entendimento sobre essas verdades, tenho os adeptos do ateísmo como aqueles mais desiludidos com essas coisas, e estão enfrentando uma crise profunda das suas próprias reflexões, de certa forma, da “teologia da negação”. Eles se aplicam a causa da não existência de Deus, estudam continuamente o “conceito teológico” ao inverso, logo ser ateu não faz sentido nenhum, já que perdem o tempo pensando, escrevendo, debatendo sobre aquilo que acreditam não existir. Não faz sentido, apenas o sentido de não ter sentido algum, isso se caracteriza como intelectualidade? Gastar nosso tempo com o nada como se o nada existisse? Quem daria sua vida trabalhando pelo salário do nada como se o nada tivesse algum valor expressivo? Aconselho o ateu gastar seu tempo comendo chocolate e jogando vídeo game na sala do nada, onde apreciam seus dias sem nada ganhar pelo nada.

Há alguns anos, quando a força da crença se apoiava mais em dogmas e preceitos inatingíveis, o objeto de negação fazia algum sentido, agora nem Deus se nega mais. Contudo, vale sempre pensar antes de elaborar, e refletir antes de publicar, pois as críticas existem apenas como armas de resistência ou consistência as exposições especulativas do pensamento humano.

A crise do ateísmo começa justamente quando o ateu se coloca como o “Lord” da razão e detentor do uso correto da faculdade intelectual. Subestimar a inteligência não é a melhor maneira de provarmos que somos inteligentes, como se a coroa do conhecimento dos outros estivesse quebrada e com mente fechada.

Abrir o leque para uma reflexão profunda e sincera sobre Deus é uma maneira fiel e sincera de ser ateu. Os ataques a fé cristã em série é o alimento argumentativo mais forte do ateu, mas em maioria são enraizados nos equívocos cometidos pelos homens detentores do sistema religioso com seus erros. Essa influência no Brasil é apenas uma ficção da cabeça dos europeus e americanos frustrados com seus problemas político-sociais e contornam o fluxo negativo contra a existência. Os sentimentos negativos das guerras e mortes adoeceram suas mentes, isso também é uma forma gerenciada para expressão encontrada em desuso para firmar seu ateísmo, como se não fosse o homem o causador da maioria desses males

O ateu de hoje deveria fazer nova leitura de seu tempo e investigação contextualizada ao mundo de seu tempo, pois a inspiração antiga é amarga e desgostosa, e isso vai gerar mais a descrença enraizada em sentimentos negativos ao invés de negação de Deus pela própria razão como fonte.

Os ateus mutilados como Nietzsche são agressivos, são vitimas atrofiadas das situações amargas. Já que existe a crítica que o cristianismo se realiza em sentimentos, mesmo sendo essa ainda a forma mais nobre de ser humano. Com o ateísmo, em síntese, não é diferente. Se não podemos expressar em sentimentos o nosso conforto de amizade e amor, existe alguma outra forma de expressar? Se você quer saber como alguém escreve, situe-se em como ele se sente, pois a boca fala as coisas do coração, e os sentimentos devem ser úteis para expressar nosso lado humano de sentir, a razão deve julgar as manifestações dos sentimentos e emoções, se estão canalizadas na verdade e se reagem apenas como simples conceito de expressão.


Por Joel Almeida

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O vírus do ateísmo na fé de Richard Dawkins



Em minha tentativa de averiguar as falácias mais absurdas dentro do fenômeno de popularidade no neo-ateísmo, encontrei um sujeito chamado Richard Dawkins. Ele faz um documentário crítico sobre a fé, mas sem noção teológica de suas raízes, pois não passa de um biólogo que deveria gastar melhor seu tempo estudando a bicharada.

Em sua relação de análise, a fé é intitulada, na verdade, como um vírus contaminador e prejudicial ao desenvolvimento da ciência. Minha percepção do material tóxico de Richard é a de que não o vejo preocupado com os fundamentos do ateísmo, mas apenas se auto-promover com suas intenções sem nenhum sentido. Em seu documentário, intitulado “O vírus da fé”, ele comenta: Como explicamos os mistérios da vida? A ciência foi mais longe que todos os mitos religiosos que “explicam” quão antigas ela é.”

O primeiro fruto da imaginação de Dawrkins já começa na premissa de fazer síntese entre a fé e ciência, que são assuntos complexos, distintos entre si e sem conclusão óbvia. Como é um documentário superficial, não tenho como me aprofundar na questão, pois fé e ciência são coisas completamente separadas e é irresponsabilidade fazer comparações, fica impossível criar uma interação intelectual sobre os dois assuntos.

A religião não existe para negar a ciência e nem a ciência o mesmo, são coisas completamente distintas. A religião está voltada para as concepções da espiritualidade e do cuidado do ser humano nos aspectos do espírito. A ciência e o progresso de maneira alguma causam danos em nossa fé em Deus, antes preocupam-se em solucionar nossos problemas e desafios humanos.

Richard Dawkins se faz de idiota ou coisa semelhante quando faz essa comparação, deixando uma lacuna vazia e subliminar para seduzir o apreciador de seu material com a informação falsa de que a ciência é fruto do ateísmo. Seu segundo falso pressuposto é elevar a ciência ao cume do conhecimento existencial e colocar a religião como fonte sem inspiração para as explicações, como se a religião tivesse a função de explicar todas as coisas dessa vida, quando na verdade sua responsabilidade é conectar o homem com Deus.

Dawkins faz um jogo sujo, colocando o observador de suas mentiras contra o muro, como se nós tivéssemos apenas uma opção para seguir em frente. Colocar a fé como um vírus é dizer que muitas invenções da ciência estão contaminadas pela ação desse vírus, pois muitos dos seus criadores e descobridores eram portadores da fé em Deus. “Ainda que se aderem ao Judaísmo, ao Cristianismo, ou ao Islã, ainda preferem ignorar a razão e ter fé em seu eterno, improvável e onisciente criador.” Esta é a maior ignorância do ateísmo: pensar que eles são senhores da razão e da evolução em todos os aspectos. Minhas perguntas são: onde estão as contribuições do ateísmo nas esferas sociais? Quantos centros educacionais foram estabelecidos pelos ateus? Em grande maioria são obras da religião, e eles dizem que não estamos preocupados com a razão.

A maioria dos ateus de alguma forma são frutos de algum tipo de educação ou influência religiosa. Em razão disso, observo a frustração pessoal de cada um deles. Nós devemos olhar para o ateísmo de forma diferente que concebemos o coletivo da religião, pois eles são a religião de si mesmo. Em suas manifestações o foco é a particularidade, isso normalmente com a negação do indivíduo. Sua história é pessoal, logo em maioria são homens e mulheres com algum tipo de sequela existencial.

Os fatos são relevantes para uma conclusão acertada, a exemplo da personalidade de Richard Dawkins. Observa-se no final do documentário, sua tentativa enganosa é usar uma psicóloga frustrada com sua educação de base, que se sentiu prejudicada pela pedagogia escolar. Esse critério é falso e ignorante, pois também muitas imposições de matérias em currículos são necessárias na infância. Se perguntarmos para alguns adultos que foram prejudicados com essas orientações curriculares eles certamente carregam um peso nos ombros hoje. Fazer esse tipo de observação como maquiavélico Richard Dawkins é uma forma de indigestão para nossa opinião crítica, e não é dessa forma que um homem se define como ateu.

Por Joel Almeida

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O vazio do vazio niilismo



O niilismo certamente teve seu esforço de expressão com as ideias e efeitos mais notáveis após sua associação com Friedrich Nietzsche. Ele ainda é cultuado por uns e odiado por outros, mas sua filosofia deu o desdobramento venenoso e corrosivo na forma de “golpe de misericórdia” contra todos os conceitos da moral.

O alvoroço em torno dessa visão de mundo niilista na verdade não passa de uma sombra esquecida nesse vasto absurdo. A fantasia do niilismo construída sobre uma ponte invisível da imaginação racional aponta para recusa radical dos valores outrora sagrados, como também o sentido e a vontade de se possuir, e agora se escancara como uma forte semente do engano.

Seu alvo contra a moral cristã e sua espada afiada apontada para o coração de Deus é a mais fútil resignação do próprio espírito humano prepotente sem nenhuma potência. Uma percepção negativa do cristianismo, sempre dentro desse ilusório progresso sem ordem do niilismo, o viu em declínio total descendo escada abaixo. Isso é outorgar às estruturas do cristianismo o falso título de vítima da sua própria moral, se o justo seria a condenação do cristianismo sem vida, pois o modelo autêntico, puro e simples, conforme ensinado por Jesus, é a consagração da negação de si mesmo para aquilo apresentado como sentido para nós.

A moral cristã é o fruto do pecado humano indissociável de seu caráter arrogante que se apega a esse mundo para se voltar contra Deus. O sentido de vera­cidade da interpretação cristã na história abriu o caminho para reflexão apurada da verdade sobre o próprio homem que não conseguiu em todo esse tempo se enxergar dentro da esfera da esperança para continuar sendo o sentido de si mesmo; isso através dos propósitos divinos preestabelecidos para vida, esses foram perdidos em todo sentido de si mesmos pelo niilismo.

A concepção da existência do vazio e do nada talvez seja a melhor resposta para estupidez humana. Os homens se enxergam livres com a morte de Deus, e continuam sendo os mesmos heróis de uma batalha sem fim, pois o sentido de tudo para eles é sentirem-se como animais irracionais retardando as explicações. Após o niilismo nenhuma crença ou verdade tem fundamento absoluto e cai no descrédito e na desvalorização trazendo a morte do sentido, a ausência de finalidade e de resposta ao “porquê,” e nada pode ser conhecido e comunicado.

Onde entra minha opinião? Somos detestados e levados ao inverso e reverso, porém, não temos mais direito de respostas, pois não existe uma afirmação absoluta para minha tese de defesa, pois agora "Se Deus está morto, então tudo é permitido". Isso como se o niilismo não lançasse as próprias bases no nada e não tentasse reger as pessoas para um estilo prisioneiro de liberdade relativa que em si mesmo é mais um estilo de moral prisioneira do indivíduo livre do livre-arbítrio sem opinião tentando se relacionar com a existência vazia. Desde que existe o nada, o sentido é expresso em filosofias tentando colocar em ordem a desordem no niilismo, pois sua dissociação com a moral entra em choque com a existência que não pode ser negada em seu sensus moralis.

Se o propósito do niilismo era a decomposição do cristianismo e a morte de Deus como verdade absoluta, sua influência em parte teve algum significado de força e adestração dos mais fracos. O homem que pensa ser livre entrou para o centro das razões cegas como sujeito da crença de que não existe nada com sentido. Como negaram e destruíram toda metafísica e a moral, se agora perambulamos pelas ruas sujas com uma garrafa vazia de uísque escocês, e continuamos com a tolice olhando para dentro dela para ver se tem mais alguma gota apenas porque somos viciados? Quebre a garrafa e esfrangalhe todos seus cacos de desejos de vingança à verdade, e não acredite mais na possibilidade de um dia tomar novamente um uísque escocês, pois isso é um vício doentio da alma que nunca existiu de fato.

Na minha sincera opinião, os niilistas sonham todas as noites com as mesas cobertas de garrafas de uísque, mas eles têm medo de pegar as garrafas e se frustrarem pela ausência do líquido precioso. Logo com convicção anteciparão a negação de tudo, pois Deus não existe, e agora tudo podemos fazer, mas continuam se perguntando: e se Deus existir?


Por Joel Almeida

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As ruínas do cristianismo placebo



Muitas falácias se entrelaçam em uma falsa moralidade como prognóstico de cura das doenças da psique humana nesse mundo devastado pela dor que dilacera os frágeis corações humanos. Uma multidão de desventurados da verdade achou seu lugar de consolo dentro de escritórios terapêuticos. Essa é a mais vulgar concepção engendrada na máquina de lucro do capitalismo farmacêutico-científico.

Estamos colhendo os frutos de nossa mesquinharia fantasiosa de um mundo materialista em oposição aos sentidos mais nobres da existência aniquilados pelo niilismo. O cristianismo sob forma de conduta ritualista como resposta às dores do mundo se fundiu à mensagem dos falsos profetas e confundiu totalmente a cabeça do povo. As circunstâncias que castigam uns se tornam as mesmas que esmagam outros nesse debate pela filosofia da ilusão de não nos importar mais a verdade. Para a maioria vale mais a funcionalidade da mentira, contanto, apenas para um alívio momentâneo da consciência.

Tornamo-nos escravos de nossa própria liberdade forjada com nossos pensamentos. É normal uma boa parte dos intelectuais liberais do Brasil não possuírem nenhuma prática relevante de expressão pelo sentido de direito à verdade segundo a perspectiva espiritual em Jesus Cristo. Suas vidas são manobradas pelas vias da irônica “moral laica” como cano de escape das sessões da conscientização do indivíduo desviado da crença em Deus. Isso se resume em um funeral do pragmatismo sarcástico.

Os lobos articuladores do cristianismo placebo também são um tipo falso de moralistas e dignos de advertência. Estes, distantes da teologia da libertação pela ressurreição de Cristo, se ensoberbeceram nas promessas de um cristianismo funcional apenas como expressão de crença, e não naquele com os pés calçados na verdade. Nesse cristianismo ludibriador, pré-fabricado por porções mágicas do cérebro produtor dos estímulos, as pessoas absorvem a sensação de que as coisas se tornaram melhores por meio de rituais engessados, quando apenas curam as feridas superficialmente em nome do egoísmo capitalista que se apoderou das almas neuróticas.

É comum vermos e ouvirmos na televisão falsos profetas com a alegação de solução para problemas financeiros e reivindicando a saída dos demônios de indefesos de espírito aberto com a enganação genérica desse cristianismo placebo que transmite a ideia de paz e de tranquilidade sem a luz da verdade. Eles propõem a esperança para os famintos de migalhas espirituais as bênçãos divinas, e em troca oferecem um custo absurdo pela manutenção dos serviços oferecidos. O profeta Jeremias já nos advertiu a respeito desses incircuncisos de coração: “E curam a ferida da filha de meu povo levianamente, dizendo: Paz, paz; quando não há paz. Espera-se a paz, mas não há bem; o tempo da cura, e eis o terror.”

O posicionamento teológico de Jesus Cristo foi a apresentação da graça de Deus, como cura para as dores causadas pela “lei moral” inserida no espírito humano. A lei resoluta nos códigos do velho testamento externados para controle dos desejos bárbaros do homem, certamente era apenas um meio, não um fim em si mesma. Realçava apenas o apontamento do pecado do indivíduo, mas não tinha proposta de salvação das trevas obscuras. Os primeiros cristãos entenderam a ética cristã na concepção da verdade libertadora na ressurreição de Cristo, pois observaram bem os valores mais profundos da negação de si mesmos morrendo na cruz por amor a Jesus Cristo e seus ensinamentos. Os apóstolos conceituaram o sentido da vida em si mesma, e não um estilo de vida regido por uma falsa moral como pretensão de apontar o cristianismo como religião diferente.

Jesus é o remédio enviado para cicatrizar as feridas sangrentas dessa pós-modernidade niilista. “Porventura não há bálsamo em Gileade? Ou não há lá médico? Por que, pois, não se realizou a cura da filha do meu povo? E procurai a paz da cidade, para onde vos fiz transportar em cativeiro, e orai por ela ao SENHOR; porque na sua paz vós tereis paz.”

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Perdendo a fé no niilismo



Agora sobremaneira o espírito do niilismo promove a desconsideração do sentido em virtude de uma liberdade sem moral. A questão da negação em si é uma prova do descontentamento humano consigo mesmo, dentro de prerrogativas da existência caminhando para esse vão. Se os niilistas acreditam que a crença em Deus é numa ordem essencialmente moral, não é mais defensável se perder totalmente na defesa do nada, e prolongar as dores existenciais como solução para aquilo aniquilado como nada. Sua força hoje será medida pela nossa detestável frustração à moral, pois, talvez a existência milite em uma fase de desprezo desesperador, ou seja, maior em proporção do que foi anteriormente; isso porque nos tornamos objetos errantes cheios de equívocos mesquinhos e totalmente desconfiados em relação a um “sentido” do mal esboçado pela teologia contemporânea. Ela apresenta o mau como representante maligno de cada um e seus problemas, essa interpreta­ção desabou como tempestade frívola para abranger a mentalidade niilista para aqueles despadronizados de uma possível verdade absoluta; mas, pelo fato dessa versão estar encarnada por qualquer indivíduo, sem nenhum código de conduta ética e moral, isso traz mais desconfiança. Agora o sentido de todas as coisas se voltam para problemas particulares de cada um e não existe uma teologia concisa do sentido à própria existência e ao mal com perspectivas fundamentadas na verdade e promovedora do conceito moral.

O homem niilista se acha encurralado, perdeu o senso do correto ao detrimento do nada. Não existe nenhuma “moral completamente laica” e, portanto, o “absurdo” de outrora se faz cada vez mais necessário a manutenção da psicologia da felicidade baseada nos valores religiosos.

Com o prenúncio da morte de Deus por Nietzsche, o nada tomou o lugar como padrão, e depois percebemos que não existe ordem nos “padrões do nada”, para construção de um novo mundo sem começar a partir de uma premissa existente ao invés do impossível. O niilismo é o forte potencial para o adoecimento psicológico pós-moderno, pois isso ocorre doravante a ocorrência inegável da vida, em primeiro lugar pela busca desesperada do sentido em todo acontecimento da esfera existencial, e nessa permissividade de tudo, que não deveríamos mais procurar, está alojada a doença da frustração, de maneira que aquele que busca acabará por perder a fé naquilo apresentado como objeto sem sentido. Quem dá sentido à existência?


Por Joel Almeida

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