quarta-feira, 29 de junho de 2011

Evidências da Ressurreição de Jesus Cristo


Evidências da Ressurreição de Jesus Cristo


Era uma tarde de calor muito intenso e eu aguardava o encerramento de uma feira beneficente organizada por amigos que me hospedavam bondosa e gentilmente no aconchego de seu lar. No meio de tantas vozes pedindo por um desconto, ouvi quando alguém chamou pelo meu nome: “Leandro, você poderia responder algumas das perguntas deste jovem?” – e rapidamente me apresentaram Igor, um jovem russo que estava a trabalho por ali. Sem muitas delongas, Igor me perguntou:

“Se você não estava lá no dia da ressurreição de Jesus como você pode ter certeza do que aconteceu?”

Inegavelmente uma boa pergunta. Esta pergunta tem se replicado frequentemente nos lábios de muitos críticos do evangelho. Igor e eu tivemos um bate papo de aproximadamente uma hora e posso dizer que tivemos certo progresso em relação a opinião que ele encarniçadamente defendia.

O maior desejo de Igor, na verdade, não era encontrar respostas, mas expressar seu ceticismo por meio de perguntas. Lamentavelmente, muitas pessoas fazem o mesmo.

Como disse antes, Igor iniciou a conversa com uma boa pergunta, embora completamente ilógica e contrária ao exercício científico.

Considere: Dom Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon foi o primeiro imperador do Brasil (de 1822 a 1831). Mas, como podemos ter certeza disso se nenhum de nós esteve lá? Simples, se existir suficiente documentação histórica que seja corroborada por outros documentos de testemunhas oculares, combinado com o fato de que não existem documentos legítimos que contrariem este fato, a lógica exige que aceitemos que Dom Pedro tenha sido o primeiro imperador como um fato, uma informação historicamente verdadeira. Por isso, negar seria ilógico e contrário à prática cientifica.

O mesmo ocorre no caso da ressurreição de Jesus. Céticos tendem a tratar os registros bíblicos como inverossímeis por ser a Bíblia “um livro meramente religioso”, mas isso não é verdade. A Bíblia, além de ser a revelação de Deus, também é um livro de história, documentado por testemunhas oculares.

O registro histórico das testemunhas oculares afirma que Jesus Cristo, de fato, morreu e três dias depois ressuscitou dentre os mortos e foi visto por cerca de 500 pessoas num período de 40 dias. Mas isso ainda não é suficiente para os céticos… alguns chegam a afirmar que os discípulos roubaram o corpo de Jesus e depois o esconderam, e então inventaram a ressurreição, mentiram aos seus familiares, amigos e compatriotas. Vamos considerar algumas questões em torno desta teoria:

· Se Jesus não ressuscitou, o que produziu uma mudança tão radical nos discípulos? O que os transformou de homens amedrontados e tímidos em corajosos evangelistas? Se tudo não passou de uma invenção, de onde lhes veio tamanha coragem?Não podemos nos esquecer que antes da crucifixão, a maioria dos discípulos estavam profundamente atemorizados. Pedro chegou a negar que conhecesse a Jesus, não uma, mas três vezes! O que mudou? Ter visto ao Cristo ressurreto.

· Por que os discípulos estariam dispostos a morrer e serem torturados por algo que sabiam ser uma mentira, uma fraude?Todos sabemos que as pessoas não se entregam à morte por aquilo que sabem ser uma mentira. Certamente, as pessoas morrem por falsas crenças, mas elas pensam estar morrendo por uma verdade. Mas agora, se os discípulos forjaram a ressurreição de Jesus eles saberiam que tudo não passava de uma mentira. A história registra que eles foram torturados e mortos por sua fé, e NENHUM DELES, sob as mais terríveis torturas jamais disse: “é mentira, nós inventamos.” Por quê? Porque viram o Cristo ressurreto.

· Por que os discípulos criariam uma estória sobre a ressurreição se o próprio Jesus fosse uma fraude? Jesus lhes havia dito que ressuscitaria após três dias. Se ele estivesse morto no quarto dia, isso significaria que Ele não era quem dizia ser, não era o messias, não era Deus em carne. Então, por que os discípulos entregariam suas vidas a uma mentira? Por que morreriam em adoração a um mentiroso ou a um louco morto? A resposta: Viram o Cristo ressurreto.

· Qual o motivo? Mentiras e enganos são tipicamente motivados por egoísmo. Ensinar a ressurreição de Jesus não lhes traria riqueza, fama, status ou popularidade. Pelo contrário, seriam odiados, zombados, excomungados, aprisionados, exilados, torturados. Qual seria o motivo de tamanho engano? Ninguém enfrentaria o que homens e mulheres enfrentaram apenas para esconder uma mentira. A motivação deles? A verdade! Viram o Cristo ressurreto.

· Por que milhares de pessoas se converteriam imediatamente a Jesus se Ele realmente não tivesse ressuscitado dentre os mortos?A história registra que milhares e milhares se converteram a seguidores de Jesus, pelo menos 3.000 em um único dia. Sabemos que Jesus apareceu para “500 irmãos” num período de 40 dias, naquele período da história era comum totalizar multidões pelo número de homens, assim se somarmos os números aproximados de homens e mulheres podemos facilmente chegar a 1.500 ou 2.000 pessoas que, num período de 40 dias, testemunharam a ressurreição de Jesus. Não apenas acreditaram, mas testemunharam! Assim, podemos dizer que milhares de pessoas viram Jesus ressuscitado, e isso explica o porquê de conversões em massa na mesma cidade em que Jesus fora crucificado. Viram o Cristo ressurreto.

· Por que os discípulos apresentariam seus erros e falhas nos evangelhos? Se alguém vai inventar uma estória, no mínimo se apresentará como alguém bom e iluminado, apresentaria um currículo positivo a respeito de si mesmo. Mas, os discípulos se apresentaram como incrédulos indiferentes e até mesmo covardes. Por quê? Porque estavam falando a mais pura verdade. Viram o Cristo ressurreto.

· Como Saulo, o principal perseguidor dos Cristãos se converteria num apóstolo de Jesus Cristo? Como aquele jovem arrogante fariseu se tornaria um dos principais discípulos de Jesus? Se Jesusnão tivesse ressuscitado dentre os mortos, Saulo teria todas as razões para triunfar em seu intento de fazer calar os discípulos de Jesus. Mas, que evento teria transformado este homem no ‘apóstolo Paulo’? Ver o Cristo ressurreto.

· Como os discípulos poderiam ter roubado o corpo de Jesus? O corpo estava num túmulo vigiado 24 horas por guardas romanos altamente capacitados para sua função. Além disso, violar o selo do império Romano ou simplesmente tentar se opor a um soldado romano seria suficiente para ser punido com a morte. Como discípulos atemorizados, homens comuns conseguiriam remover a pedra, sobrepujar os soldados e roubar o corpo de Jesus? Alguém poderia afirmar que os soldados dormiram. A pena por dormir em serviço era equivalente à deserção, a pena capital era sua punição, difícil acreditar que os soldados correriam tal risco. Além do mais, a pedra que selava a entrada do túmulo pesava aproximadamente duas toneladas e, movê-la, certamente produziria ruído suficiente para acordar os soldados.

O fato é que todas as evidências demonstram conclusivamente que Jesus Cristo ressuscitou. Espero que o Igor considere isso.

Feliz páscoa, Ele Vive!

Por Leandro Tarracata

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