quarta-feira, 29 de junho de 2011

O Sepulcro Vazio

O Sepulcro Vazio

Autor: Jason Jackson
Inserido em: 2008-08-22

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Será que os discípulos de Jesus roubaram o seu corpo do sepulcro, ou foram porventura os seus inimigos que o fizeram? Talvez as mulheres tenham ido ao sepulcro errado ou quem sabe Jesus tenha desmaiado na cruz tendo-se reanimado já no sepulcro. Será que foi Ele que rolou a pedra tumular desde o interior tendo depois saido furtivamente?

As dissertações confusas dos cépticos têm uma coisa em comum; todas elas negam o que os textos de Bíblia realmente dizem. Todos elas afirmam que os documentos que compõem o Novo Testamento não são de confiança. No entanto, parece que esses críticos conseguem ler nas entrelinhas, pois ao mesmo tempo afirmam que podem reconstituir, a partir de fontes de pouca confiança, um relato fiável "do que realmente aconteceu."

Aqui está um facto notável. O registo do Novo Testamento é tão poderoso e influente que não pode ser ignorado e este detalhe interessante é incontornável e inatacável. Wilbur Smith observou:

Não há ninguém que alguma vez tenha escrito acerca da ressurreição de Cristo, seja a favor ou contra, sem encontrar-se perante o enigma do túmulo vazio de José da Arimatéia (Therefore Stand, Boston: W.A. Wilde Co., 1945, p. 346-47).

Assim sendo, o que aconteceu afinal ao corpo de Jesus? Há só uma explicação que é baseada nas evidências e estas são esmagadoras. Existem duas linhas de evidência que provam a ressurreição de Cristo. Em primeiro lugar, o próprio sepulcro vazio; em segundo, os relatos das testemunhas a quem o Cristo ressuscitado apareceu.

Ninguém roubou o corpo de Jesus. Os guardas tinham sido colocados para prevenir que isso acontecesse. Este facto apresenta um obstáculo intransponível para qualquer teoria desse tipo (roubo do corpo). Os inimigos de Jesus não roubaram o corpo porque não tinham motivo para o fazer e, pelo contrário, se por alguma razão o tivessem feito, teriam apresentado o corpo para desacreditarem as pregações dos apóstolos acerca do Cristo ressuscitado.

Os discípulos também não o fizeram pois não estavam com disposição para tal, tão-pouco tinham motivo para o fazer e, certamente não tinham essa possibilidade com a presença de vários soldados no sepulcro; além disso, se eles tivessem por base uma mentira, nunca teriam mudado radicalmente de atitude, passando de homens tristes e deprimidos, para mártires dedicados e zelosos (Rex A. Turner, Sr., Systematic Theology, Montgomery: Alabama Christian School of Religion, 1989, p. 216).

A ressureição de Cristo é atestada pelo sepulcro vazio: as mulheres encontraram-no vazio; Pedro e João encontraram-no vazio; os anjos disseram que estava vazio; os aterrorizados guardas Romanos declararam que estava vazio; os principais dos sacerdotes acreditaram que estava vazio; os lençóis no sepulcro eram evidência que estava vazio e até os cépticos modernos, embora relutantemente, concordam... o sepulcro foi encontrado vazio.

No Domingo da ressurreição, Jesus Cristo foi visto por: Maria Madalena (Marcos 16:9-10); pelas outras mulheres (Mateus 28:9-10); por dois discípulos na estrada para Emaús (Lucas 24:13-32); por Pedro (Lucas 24:34); pelos apóstolos (excluindo Tomé) reunidos no cenáculo (Lucas 24:36ff; João 20:19ff).

Durante os quarenta dias seguintes (Actos 1:3; 10:41; 13:31), o Senhor foi visto pelos apóstolos (incluindo Tomé,João 20:26-31); por sete apóstolos no Mar da Galileia (João 21); pelos seus discípulos na Galileia (Mateus 28:16-20); por quinhentos irmãos de uma só vez (1 Coríntios 15:6); por Tiago (1 Coríntios 15:7); por aqueles que o viram ascender aos céus (Actos 1:9-10); "e por derradeiro de todos apareceu também a mim [Paulo], como a um abortivo." (1 Coríntios 15:8; Actos 9:3-7, 27).

Por essa razão, Pedro pregou Jesus Cristo, "ao qual Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte, pois não era possível que fosse retido por ela... Ora, a este Jesus, Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas." (Actos 2:24, 32).

Mais tarde, ele proclamou que os Judeus haviam morto "... o Autor da vida, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas... Deus suscitou a seu Servo, e a vós primeiramente vo-lo enviou para que vos abençoasse, desviando-vos, a cada um, das vossas maldades." (Actos 3:15, 26).

De novo ele testificou: "seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, nesse nome está este aqui, são diante de vós." (Actos 4:10).

Da mesma forma Lucas relatou: "Com grande poder os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça." (Actos 4:33).

Sobre esta fundação sólida, os apóstolos estabeleceram a Igreja de Cristo, porque afinal, Jesus não desapareceu simplesmente; o sepulcro novo, vigiado pelos guardas, onde era sabido Ele ter sido sepultado, foi encontrado vazio ao terceiro dia; mas, como sabemos, não foi meramente o facto de o sepulcro estar vazio; Jesus foi visto inúmeras vezes depois de ressuscitado. Primeiro três mil, depois cinco mil, depois multidões acreditaram, a ponto de alguns inimigos queixarem-se... "Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui [Tessalónica];" (Actos 17:6).

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